O padre Eduardo Duque apresentou em Fátima os resultados do inquérito “A Família na sociedade contemporânea”, promovido pelo Instituto Secular Cooperadoras da Família e pela Universidade Católica Portuguesa, que revela uma “pluralidade de formas familiares” e a crescente importância dos afetos e da autonomia individual.
“A família contemporânea dá primazia aos afetos e à realização pessoal, o que não acontecia em tempos idos”, explicou o investigador, sublinhando que esta transformação reflete uma mudança de valores, com menos hierarquia e mais relações horizontais.
O estudo identifica novas formas familiares, como as monoparentais, reconstituídas, sem filhos, uniões de facto e homoparentais, destacando que estas são tão importantes quanto as famílias nucleares tradicionais.
Eduardo Duque frisou que as novas famílias devem ser acolhidas e valorizadas, defendendo que hoje a definição de família se baseia na qualidade das relações e na confiança mútua, mais do que numa estrutura fixa.