O Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, apresentou para o início deste ano pastoral uma nova estrutura de departamentos e serviços da cúria diocesana.
O documento “Modificações na estrutura da Cúria” começa por recordar que este é “o conjunto de organismos e de pessoas que colaboram com o Bispo Diocesano no governo da Diocese, de modo particular na direção da ação pastoral, na administração da Diocese e no exercício do poder judicial”. E é para “um melhor ajustamento à atual realidade e opções pastoras da Diocese” que estas alterações são decididas, incindindo sobretudo na “denominação e reorganização dos departamentos e serviços de pastoral juvenil, vocações cristãs, apoio ao ensino superior”, na supressão de serviços inativos e na criação de dois novos no departamento da pastoral familiar.
A nova estrutura da cúria poderá ser consultada no documento episcopal publicado em leiria-fatima.pt, onde se refere que “as competências e o âmbito de responsabilidade dos diversos organismos serão apresentados em documento a publicar oportunamente”.
Tomadas de posse
Os novos responsáveis de alguns destes departamentos e serviços, bem como outros nomeados no decreto episcopal de julho passado, tomaram posse oficialmente no passado dia 7 de setembro.
A sessão foi presidida pelo Bispo diocesano, D. António Marto, que reafirmou a sua confiança e “estima pessoal” aos colaboradores que integram estes serviços, tanto os que agora entram em funções como os que continuam a desempenhá-las, muitos deles presentes neste encontro.
Em relação ao trabalho pastoral, D. António Marto agradeceu a todos a colaboração para o “ano rico” vivido em 2017-2018, com a comemoração do Centenário da Restauração da Diocese, sublinhando alguns momentos mais expressivos dessa celebração. “Agora é tempo de sair em missão”, disse, apontando a pastoral juvenil como “a primeira das periferias a que iremos”. A esse propósito, apresentou os principais conteúdos da carta pastoral que estava prestes a publicar, onde quis aprofundar a reflexão sobre “a realidade vivida pelos jovens do nosso tempo, uma mudança de época que representa novas dificuldades, mas também novas oportunidades para o diálogo, a relação e a resposta que a Igreja é chamada a dar-lhes”.
Ligando a pastoral juvenil com a vocacional, o próximo biénio será dedicado a “escutar, convidar e integrar” os jovens na caminhada da Igreja, num “processo de acompanhamento e ajuda ao discernimento, como fez Jesus a caminho com os discípulos de Emaús”. Para isso, “que todos nos sintamos envolvidos no caminho”, pediu o Bispo.
