Foi a segunda vez num espaço de um ano em que o Corpo Nacional de Escutas interrompeu de forma inédita as suas atividades presenciais. Mas também a segunda vez que põe em marcha um lento e cauteloso processo de desconfinamento com a confiança e segurança necessárias ao retorno ao escutismo presencial.
No dia 5 de abril, com a entrada em vigor da segunda fase do plano de desconfinamento posto em marcha pelo Governo português, abriu-se a possibilidade do regresso dos lobitos e exploradores, os escuteiros mais novos que simultaneamente regressavam ao ensino presencial. Apesar da chuva, o fim de semana seguinte foi repleto de atividades nos vários agrupamentos da região onde a alegria e o entusiasmo por esta nova fase era evidente.
O desenvolvimento favorável da pandemia ditou também o regresso dos pioneiros e caminheiros, equivalentes sensivelmente ao ensino secundário e superior, no passado dia 19 de abril. Porém, e tendo como pano de fundo o desconfinamento a várias velocidades proposto pelo Governo, o CNE determinou medidas específicas para concelhos com situações sanitárias mais delicadas, como o caso na nossa região da Marinha Grande.
Esta nova fase possibilitou igualmente a realização do Conselho Regional, previsto para o passado mês de janeiro, que teve lugar no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima, no passado dia 23 de abril. A participação foi limitada por força das circunstâncias e foram cumpridas as mais estritas regras de segurança neste momento já muito adiado e fundamental para o funcionamento do escutismo na nossa região.
As atividades presenciais continuarão enquanto a situação pandémica se mostrar favorável à sua realização. Porém a preferência pelos espaços exteriores, por grupos mais reduzidos, o distanciamento físico e o uso de máscara irão continuar a fazer parte da vivência do escutismo nos próximos tempos.
