A Escola Diocesana Razões da Esperança iniciou a sua lecionação, integrada no Triénio “Pelo Batismo Somos Igreja Viva” que a Diocese agora inicia. O auditório era composto por uma centena de diocesanos entre leigos, religiosas e padres. Esta primeira aula serviu para percorrer um pouco toda a matéria a ser lecionada. Escutámos as origens do batismo no Antigo Testamento, partindo das referências à água, e igualmente com o sentido de lavar, de imergir, de purificar. Purificação esta tida como uma obra do Senhor, como refere Isaías. A purificação é assim demonstração de limpeza dos pecados e dela advêm as consequências.
Quanto ao Novo Testamento de entre outras coisas, foi abordada a prática de imersão de João Batista no rio Jordão, estando ligada ao ato de a pessoa se arrepender e confessar os seus pecados. Esta é uma demonstração pública de contrição. Uma lavagem ritualista que demonstrava que o individuo tinha experimentado uma mudança de pensamento e atitude, uma passagem para a liberdade e absolvição divina, uma vida na prática da justiça e da retidão (Lc 3, 11-14). Também Pedro nos livros Atos dos Apóstolos apresenta o batismo como uma expressão pública de arrependimento conversão e remissão dos pecados (At 2, 38-41). Pedro acrescenta também que a pessoa ao ser batizada recebe o dom do Espírito Santo. João Batista já o havia preanunciado ao dizer que Jesus batizaria “no Espírito Santo e no fogo” (Mt 3, 11) é no dizer de Jesus, o “nascer de novo” ou o “nascer da água e do Espírito” como refere a Nicodemos (Jo 3, 3-5).
Depois desta 1ª hora de formação, seguiram-se as formações específicas, dos vários departamentos e serviços da diocese, que pode consultar em http://l-f.pt/hyGQ