O destaque da REDE de hoje vai para a homilia proferida pelo Bispo D. António Marto na Missa Crismal celebrada esta manhã na Sé. Em boa verdade, a peça não faz jus às próprias palavras do nosso Bispo, pelo que, aconselha-se a leitura do texto integral.
É certo que ela, a homilia, foi especificamente dirigida ao presbitério da Diocese, mas não deixam de ser palavras que se aplicam a todos os cristãos, independentemente da sua atividade ou, se quisermos, do seu ativismo. O D. António Marto fala dos jovens e, de coração aberto, admite que a Igreja nem sempre tem a postura correta na forma como os trata. E, para isso, propõe a única saída possível que é ser jovem com tudo o que a juventude acarreta. A aqui, junto alguns dos termos usados pelo Cardeal: esperança, abertura, generosidade, benevolência, ousadia…
A propósito desta mesma homilia, alguém escrevia que o Bispo criticava “os magros resultados” na pastoral juvenil. Esta interpretação não corresponderá à verdade, porque o D. António fez apenas uma constatação da realidade da pastoral deste setor e uma radiografia da situação atual para chegar ao mais importante, dirigido aos sacerdotes:
Hoje, o Espírito renova o perfume da nossa unção sacerdotal, torna-nos novos, dá-nos um coração jovem, quer dizer, à escuta do Senhor, numa abertura orante e generosa à novidade da sua ação no mundo; um coração capaz de olhar os jovens com o olhar benevolente de Deus e de ousar sair ao seu encontro para levar a boa nova às suas ânsias, inquietações e dificuldades.