Editorial Rede 14

No próximo domingo, a Diocese de Leiria-Fátima é convidada pelo seu Bispo a congregar-se no Santuário de Fátima na sua peregrinação anual. Poder-se-ia fazer uma referência à importância de uma Igreja local fazer uma peregrinação em conjunto, como metáfora do caminho feito pelo Povo de Deus em direção à Terra Prometida. Poder-se-ia, também, aludir-se à importância que tem este momento, enquanto ocasião de congregação e coesão de uma comunidade de crentes que partilham a mesma fé, a fé que os move a ultrapassar as agruras do caminho em direção à Casa do Pai. 

Esta oportunidade é, podemos afirmá-lo, uma ocasião para agradecermos a graça que é integrar no nosso território um dos grandes pulmões da cristandade dos tempos atuais. Como diz o povo, na sua simples sabedoria, dá Deus nozes… Aplicando o adágio à nossa condição de diocesanos de Leiria-Fátima, facilmente se percebe que, dada a nossa proximidade, nem sempre nos damos conta do privilégio que é estarmos aqui ao lado do Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima e podermos, em meia dúzia de horas, peregrinarmos a pé desde as nossas casas até à Cova da Iria e, aí, participarmos no programa que nos foi preparado.

Faz-me lembrar um diaporama que já revi tantas vezes desde a minha adolescência: o país dos poços. Como as personagens da história, somos os poços que, gozando da sombra da montanha donde brotam os veios de água que, assim queiramos, alimentam o nosso bocal, nem sempre reparamos no que é evidente. A nossa montanha está aqui ao lado; ela sacia-nos, ela une-nos. Na verdade, basta estarmos atentos e decidirmos despejar a “tralha” que nos enche.

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