Editorial REDE 131

O Conselho Pastoral Diocesano de Leiria-Fátima fez a sua última reunião do ano pastoral no dia 26 de junho. Da agenda de trabalho constou a normal avaliação do ano que está na sua fase final, com incidência particular no impacto que a pandemia teve nas actividades eclesiais, e nas iniciativas do Plano Pastoral do triénio.

A Diocese de Leiria-Fátima realizou a assembleia anual do clero no dia 22 de junho. “Desafios à evangelização” foi o tema de reflexão desenvolvido por D. Armando Domingues, bispo auxiliar do Porto. O prelado convidou os padres a “identificar e lidar com as próprias fragilidades”, a estabelecer “relações portadoras de esperança” e a adotar “um estilo de pastor que dá confiança”. Como caminho para a evangelização indicou a sinodalidade, ou seja, o discernir juntos as formas de vida renovada e caminhar pastores e fiéis leigos uns com os outros. Apontou também a oportunidade da Jornada Mundial da Juventude como “teste à mobilização e renovação”, concluindo que “a pastoral juvenil é como um laboratório permanente de renovação da pastoral da Igreja, porque, na realidade, a pastoral juvenil é uma antecipação do futuro”.

Na reunião magna do clero, houve ainda a prestação de contas do ano de 2020 dos Fundos Económico Diocesano e do Clero, bem como de várias instituições diocesanas tais como o Seminário, a Casa do Clero, a Gráfica de Leiria, o Colégio de S. Miguel e as Fundações Signis e Francisco e Jacinta Marto.

A propósito desta apresentação das contas, o cardeal D. António Marto emitiu uma nota onde afirma que “a publicitação das contas é um meio de dar a conhecer este aspeto da vida da nossa Igreja Diocesana, de agradecer aos fiéis a sua generosidade e de assumirmos o compromisso de administrar fielmente os bens que nos são confiados para o cumprimento da missão eclesial no mundo”. O bispo diocesano explica ainda que “a lei da Igreja prescreve a obrigação de os administradores de bens eclesiásticos prestarem anualmente contas ao bispo diocesano e aos fiéis dos bens por eles oferecidos. Tal obrigação é cumprida regularmente nas paróquias e estas têm-nas sujeito à revisão e aprovação pelo ecónomo diocesano, em nome do bispo. As contas dos fundos económico diocesano e do clero têm sido dadas a conhecer ao clero, na sua assembleia anual.

Também o Conselho Pastoral Diocesano de Leiria-Fátima fez a sua última reunião do ano pastoral no dia 26 de junho. Da agenda de trabalho constou a normal avaliação do ano que está na sua fase final, com incidência particular no impacto que a pandemia teve nas actividades eclesiais, e nas iniciativas do Plano Pastoral do triénio.

Parte da reunião foi preenchido por trabalhos de grupo a fim de possibilitar a intervenção e a respetiva avaliação de todos os conselheiros. O resultado foi apresentado em plenário onde foram destacados aspectos positivos, nomeadamente no que diz respeito à execução de alguns pontos do Plano Pastoral. Os presentes foram de opinião de que houve muitas e boas ideias que tiveram uma concretização bem conseguida, embora com parcos resultados ao nível da participação. Um desses exemplos foi a criação de equipas de acolhimento que devem manter-se no futuro. Também foi recebida com bastante agrado a alteração do Plano Pastoral de dois para três anos e o acrescento de pontos relativos à Jornada Mundial da Juventude e ao Sínodo dos Bispos.

A concluir a reunião, o bispo diocesano alertou para “não nos deixarmos contagiar pelo pior dos vírus: o desânimo”. É de opinião de que ainda não há distância temporal suficiente para fazer uma avaliação correcta do período que atravessamos, já que ainda não passou a fase do medo. Referiu ainda que deve haver uma maior sintonia entre os leigos e os pastores, confirmando a existência de algum clericalismo que limita a ação da Igreja.

Finalmente, o cardeal focou-se em duas ideias que deverão nortear os participantes no Conselho Pastoral Diocesano: a fidelidade ao Evangelho presente em todas as actividades pastorais, e a criatividade como desafio que ajuda a ultrapassar as limitações impostas pelo medo do erro com a ajuda da confiança no Espírito Santo. “Para mim, estar neste Conselho é um estímulo e dá-me ânimo”, finalizou.

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