Porto, 16 jan 2025 (Ecclesia) – A sustentabilidade das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) foi apontada como a “principal preocupação” pelos seus dirigentes, que denunciam limitações impostas pelo Estado e dificuldades financeiras.
Reunidos num encontro promovido pela Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, sob o tema “Dirigentes das IPSS. Desafios, Direitos e Deveres”, os responsáveis sublinharam a complexidade da gestão, num contexto marcado pela rigidez nos recursos e constrangimentos financeiros.
“O Estado regula minuciosamente os critérios das comparticipações familiares, fixando valores que não cobrem os custos das respostas sociais”, afirmam, sublinhando que, além das receitas controladas, as despesas aumentam devido a medidas como a subida da Remuneração Mínima Mensal Garantida.
Os dirigentes reclamam maior flexibilidade e o direito a serem ouvidos na Comissão Permanente do Conselho Económico e Social, realçando que a comunicação política sobre as IPSS deve reconhecer o mérito do setor e os desafios enfrentados.