A diocese de Leiria-Fátima está a divulgar um formulário para avaliar a Peregrinação Diocesana a Fátima de 2025, para recolher, de forma abrangente, as opiniões e impressões dos participantes.
Esta auscultação assume particular importância por ter sido testado um novo modelo de peregrinação. A reflexão recolhida permitirá perceber o sentir da Diocese face a esta experiência e contribuirá para a decisão sobre o formato a adotar nas edições futuras.
As questões apresentadas no formulário são de resposta rápida, procurando facilitar a participação de todos. O contributo de cada pessoa é fundamental, pelo que se apela à ampla partilha e divulgação deste instrumento de avaliação.
O formulário está disponível até ao dia 27 de abril, podendo ser acedido através do seguinte endereço: https://forms.gle/uap3imowiNHGJNnj9.
Avaliação intermédia destaca sentido de pertença e apreciação pelo novo modelo
Embora o processo de avaliação da Peregrinação Diocesana a Fátima ainda esteja a decorrer — as respostas podem ser submetidas até 27 de abril — os primeiros resultados revelam uma apreciação globalmente positiva da iniciativa, realizada a 5 de abril.
Com base nas respostas recolhidas até ao momento, a média de avaliação geral do modelo da peregrinação situa-se nos 4,2 valores (numa escala de 1 a 5). A alteração do calendário, que passou a peregrinação de domingo para sábado, está também a ser bem recebida, tendo sido classificada com a nota máxima pela maioria dos participantes.
As celebrações da tarde surgem como os momentos mais participados: a Missa na Basílica da Santíssima Trindade contou com a maioria das presenças assinaladas, seguida da Festa da Esperança no auditório do Centro Pastoral Paulo VI, e do Terço na Capelinha das Aparições.
Na avaliação das actividades, a Missa destaca-se com a nota média mais elevada (3,97), seguindo-se o Terço (3,31) e a Festa da Esperança (3,11). A manhã da peregrinação (1,86) e o serviço do almoço (2,34) registam classificações mais baixas. As propostas de preparação espiritual — meditações para a via sacra e o terço, e oração de início — receberam uma média de 3,3 valores, embora com opiniões mais divididas.
Entre os aspectos mais positivos apontados até ao momento estão “o sentido de pertença à Diocese”, “a presença do bispo” e “a clareza e beleza do programa da tarde”. Em contrapartida, surgem críticas ao ritmo da manhã, à dispersão de actividades e à extensão da celebração final.
Nas sugestões recebidas destaca-se o desejo de maior preparação paroquial, o reforço da participação sacerdotal em momentos como o Terço e a melhoria da Festa da Esperança.
A recolha de contributos permanece aberta, permitindo que mais peregrinos possam partilhar a sua experiência e ajudar a aprimorar as futuras edições desta peregrinação diocesana.