A evolução da vida de uma comunidade analisa-se de muitas formas, uma das quais são as infraestruturas, cujo desenvolvimento proporciona bem-estar a todos os seus residentes ou àqueles que procuram um lugar para se fixar.
As freguesias de Marrazes e Barosa, de algum tempo a esta parte, tem evoluído na estrutura residencial, o que faz com que esta zona de Leiria seja cada vez mais povoada por famílias vindas de outras terras ou países.
O que é estranho é que temos mais famílias a residir, mas nas ruas, praças e até nas igrejas não vemos essa presença ou evolução.
Fala-se muito do acolhimento de emigrantes. O que temos feito na nossa terra para acolher os que vêm viver para aqui? O que lhes apresentamos, ou que propostas temos?
O papa Francisco tem alertado para a necessidade da “Caridade Social” para aqueles que procuram novos lugares para viver. A comunidade instalada deve estar estruturada para acolher, escutar, ajudar e integrar. Provavelmente, este será o caminho que se deve seguir nas comunidades que são designadas como dormitórios, para que as famílias passem a ser parte integrante da vida ativa da comunidade.
Esta semana começaram as aulas e, com elas, a abertura do novo centro escolar com o nome do professor José Matoso. Sem dúvida, uma grande obra: moderna, espaçosa e com bons equipamentos, que vai proporcionar aulas com outra qualidade a muitas crianças da freguesia. É uma infraestrutura que vem dar vida e valorizar a educação dos mais novos, mas, sobretudo, proporcionar estabilidade e conforto às famílias que procuram estes espaços para viver.
Marrazes também cresce em outros campos. Hoje, o meu apontamento vai para a prestigiada “Academia Mezzo”, que, através da junta de freguesia de Marrazes e Barosa, tem o seu espaço no edifício junto ao Museu Escolar. É uma honra para todos nós a sua vinda, e é também uma forma de se criarem sinergias culturais com outras instituições, até porque existe a centenária Filarmónica dos Marrazes, o que permitirá um estreito relacionamento que será positivo para ambas as instituições.
Com estas infraestruturas postas à disposição do povo local, é nosso dever acarinhá-las e contribuir para o bom sucesso das mesmas e de todos aqueles que as frequentam.