Cuméquié? Pastoral Juvenil encerra ano na Quinta do Escuteiro

No final do mês de maio, a equipa do Serviço Diocesano de Pastoral Juvenil (SDPJ) de Leiria-Fátima juntou-se a dois escuteiros, um membro do staff da Quinta do Escuteiro e uma caminheira do Agrupamento 1209 Bidoeira, e juntos começaram a planear a atividade que marca o encerramento do ano pastoral da pastoral juvenil diocesana: o Cuméquié?

Com a premissa de que este Cuméquié? ia ter lugar na Quinta do Escuteiro, na Batalha, esta equipa reuniu informação suficiente para preparar uma tarde de atividades que fizesse inveja a qualquer agrupamento de escuteiros (ou então não). 

Todos os Cuméquié? são diferentes, por isso todos os jovens que se inscreveram foram sem saber bem o que esperar. Sabiam apenas três coisas: que era na Quinta do Escuteiro, no dia 29 de junho e que o início estava agendado para as 15h00.

Carrega na imagem para aceder ao álbum

Para lá das nuvens

Num dia que se adivinhava nublado, à data e hora marcadas, todos estavam prontos para começar. A animação ficou ao encargo de mais um escuteiro que se disponibilizou para ajudar e houve “Baile da fruta”, “Eco de nomes” e “Evolução” para todos. No decorrer de toda esta animação, o dia ganhou também outro ânimo e os raios de sol apareceram, fazendo desaparecer as nuvens e convidando a que fossem feitas equipas e cada um se dirigisse ao posto que lhe pertencia para apanhar um lugar à sombra. 

Indicados num mapa estavam os diversos postos a que todas as equipas tinham de se dirigir e nos quais receberiam recompensas através da realização de diferentes tarefas. O tiro com arco, o jogo do Kim, a ponte de paralelas, a construção de velas, a cozinha solar, o jogo da cruz e o túnel-fumo foram os eleitos para divertir, desafiar e arranhar os 40 jovens que aceitaram este desafio do SDPJ. As recompensas ajudaram a completar um desafio final: montar uma tenda canadiana. Apesar de se debaterem com algumas dificuldades que se prenderam com o facto de não terem conseguido acumular o total de recompensas, todas as equipas participantes, já com o espírito escutista entranhado e recorrendo à técnica do desenrascanço e a alguns paus e pedras que estavam ali em redor, conseguiram concluir o desafio com sucesso.

Carrega na imagem para aceder ao álbum

A Tenda da Oração

O cair da tarde deu lugar ao jantar partilhado e à chegada de outros jovens que se preparavam para o ponto alto da noite: o Shemá. Ainda no lusco-fusco do dia, as velas acesas na capela da Quinta do Escuteiro, os sons dos animais ainda acordados, do afinar de algumas guitarras e a brisa da noite já concediam àquele lugar o ambiente que se pretendia. Com o aproximar das 21h30, hora marcada para o início do Shemá, os jovens foram ocupando os seus troncos (os bancos daquela capela) e alguns lugares no chão e o grupo de Caminheiros de Monte Redondo, que prepararam a oração daquela noite, foi ensaiando alguns cânticos. 

Assim que os relógios marcaram as nove horas e meia da noite, cânticos e orações ecoaram na Quinta do Escuteiro, louvando a Deus por aquilo que temos neste mundo que é a nossa Tenda Comum e refletindo (literalmente) sobre aquilo que somos e o que fazemos para manter esta Tenda limpa e sustentável, de modo a que perdure para as próximas gerações. 

Terminado o Shemá, e à semelhança do que acontece no serão de todas as últimas sextas-feiras do mês no Seminário de Leiria, houve tempo para comes e bebes e para um momento de convívio entre todos os participantes. Houve tempo para sondar e perceber entre todos quais eram as opiniões acerca do dia e da noite que estavam a chegar ao fim. E as opiniões não podiam ser mais positivas.

Carrega na imagem para aceder ao álbum

Estou muito grata pelo convite que me foi feito para integrar a equipa organizadora deste Cuméquié. Integrei uma equipa unida, dinâmica e trabalhadora. 

Juliana Lopes
Juliana Lopes

Cuméquié possível nunca ter tido conhecimento deste tipo de atividades na minha região?! São atividades como estas que dão dinamismo aos jovens. Este ano, num lugar muito característico, que muito me diz, por estar ligada ao movimento do CNE. Foram desenvolvidas diversas atividades com o objetivo final de montar uma tenda, simbolismo do desprendimento e da casa comum. Ao longo da tarde, fui perguntando aos diversos grupos se estavam a gostar e como estava a correr… É muito gratificante quando te respondem com um sorriso e uma resposta positiva. Com o cair da noite, decorreu o Shemá, o meu primeiro Shemá, um momento calmo e de reflexão. No terminar do dia, permanece um sentimento de “Missão Cumprida!”. Estou muito grata pelo convite que me foi feito para integrar a equipa organizadora deste Cuméquié. Integrei uma equipa unida, dinâmica e trabalhadora. 

(Juliana Lopes – Agrupamento 1209 Bidoeira)

Com as tarefas desenvolvemos o sentido de cooperação em grupo para ultrapassar alguns desafios tendo sempre em conta que cada elemento do grupo era diferente.

Juliana Bernardo
Juliana Bernardo

No passado dia 29 de junho, na Quinta do Escuteiro (Batalha) realizou-se mais um Cuméquié tal como tem vindo a acontecer anteriormente. Esta atividade gera sempre expectativas positivas entre os participantes porque sabemos que vai ser boa só não sabemos o quanto.

As atividades em si foram muito bem pensadas, fizeram olhar e pensar para as coisas de uma maneira mais fácil, fizeram sair do interior de cada um de nós a capacidade de resolução de problemas e união. O Cuméquié foi composto por tarefas como termos de nos guiar por uma corda de olhos vendados, de aprendermos a confecionar os alimentos de uma maneira diferente da tradicional e de fazermos uma vela com instrumentos simples. Com as tarefas desenvolvemos o sentido de cooperação em grupo para ultrapassar alguns desafios tendo sempre em conta que cada elemento do grupo era diferente e, portanto, existiam condicionalismos diferentes. As tarefas do arco e flexa, do jogo da memória e a construção de uma tenda permitiram contribuir para o desenvolvimento destas capacidades. Este Cumequié foi diferente porque permitiu novas experiências e conhecer pessoas novas. Superou as expectativas.

(Juliana Bernardo – Grupo de Jovens “Os Serafins” de Porto de Mós)

Foi um dia cheio de animação, descoberta, aprendizagem e convívio, mas acima de tudo com o sentimento que o verbo de Deus acampa entre nós.

Grupo do 10º ano do Alqueidão da Serra
Grupo do 10º ano do Alqueidão da Serra

As atividades tiveram como base o cuidar da tenda comum através do contacto com a natureza, do tato e da visão. Atividades simples mas cheias de significado, diversão e de vivências de novas experiências ao mesmo tempo, aprendemos técnicas de sobrevivência e poupança de recursos.

No final do “Cuméquié” montámos uma tenda com os prémios adquiridos nas atividades propostas pela equipa do SDPJ. A construção desta, alertou-nos para a importância do espírito de equipa e das coisas simples da vida.

O dia terminou com a participação na oração Shemá na capela/tenda da Quinta, onde através dos cânticos e das palavras do padre André e dos escuteiros de Monte Redondo, refletimos sobre a importância de cuidar da nossa tenda, mas acima de tudo da tenda comum, que é o mundo, através da imagem do nosso reflexo.

Foi um dia cheio de animação, descoberta, aprendizagem e convívio, mas acima de tudo com o sentimento que o verbo de Deus acampa entre nós.

(Grupo do 10º ano do Alqueidão da Serra)

Formação para catequistas sobre ambientes seguros
25 de Janeiro
, às 09:30
Domingo da Palavra de Deus
26 de Janeiro
Retiro 24, para jovens
1 de Fevereiro
Formação sobre administração de bens da Igreja
8 de Fevereiro
, às 10:00
ENDIAD – Encontro Diocesano de Adolescentes
8 de Março
, às 09:30
Formação sobre administração de bens da Igreja
22 de Fevereiro
, às 14:30
Partilhar

Leia esta e outras notícias na...

Receba as notícias no seu email
em tempo real

Pode escolher quais as notícias que quer receber: destaques, da sua paróquia

plugins premium WordPress