O Centro de Preparação para o Matrimónio de Leiria-Fátima (CPM) encerrou o ano pastoral passado na assembleia diocesana no dia 26 de junho, na Bajouca. Nesse mesmo dia, terminava em Roma o X Encontro Mundial das Famílias. Dentre as muitas e ricas reflexões lá feitas, saíram diretrizes novas para a Pastoral familiar, nomeadamente no que diz respeito à preparação para o Matrimónio: “Itinerários Catecumenais para a Vida Matrimonial”. Este documento irá ocupar as atenções a muito curto prazo.
O programa de atividades para este novo ano pastoral 2022-2023, o último do triénio que a nossa Igreja diocesana está a dedicar à Eucaristia, já está elaborado. Por um lado, existem atividades diocesanas, cujo objetivo é ajudar os casais a viver o sacramento do matrimónio, e as equipas a serem espaço de partilha fraterna. Nenhum casal sozinho, nem nenhuma equipa isolada alguma vez será verdadeiramente membro da família CPM. Por isso, todos são convidados a uma maior participação nas assembleias, no retiro e nas formações.
Por outro lado, é apresentado o calendário dos encontros de noivos, resultado da disponibilidade das equipas, tanto no que diz respeito às datas como aos formatos. De modo especial, são dados os parabéns à equipa de Monte Real por ousar fazer a proposta de um encontro de noivos ao longo de 7 serões. Por outro lado, recorda-se novamente a importância da reunião de acolhimento. Se o segredo do CPM é o contacto pessoal, a partilha e o testemunho, devem ser usadas todas as formas para estar o mais tempo possível com os noivos.
O Papa Francisco afirmou que “a Igreja é mãe, e uma mãe não faz distinção entre os seus filhos nem os trata de forma desigual, mas dá a todos o mesmo cuidado, a mesma atenção, o mesmo tempo. Dedicar tempo é um sinal de amor: se não dedicamos tempo a uma pessoa, é sinal que não a amamos. Isto vem-me à mente muitas vezes quando penso que a Igreja dedica muito tempo, vários anos, a preparar os candidatos ao sacerdócio ou à vida religiosa, mas dedica pouco tempo – somente algumas semanas – aos que se preparam para o matrimónio. Tal como os sacerdotes e as pessoas consagradas, os casais também são filhos da mãe Igreja e uma diferença de tratamento tão grande não é justa. (…) É uma questão de justiça para a Igreja mãe dedicar mais tempo e energias a preparar aqueles que o Senhor chama a uma missão tão grande como é a família.”
São enormes os desafios que Deus e a Igreja apresentam. Estejamos sempre disponíveis para lhes corresponder com disponibilidade e entrega.
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