Com divulgação intensa de informações acerca da transmissão da Covid-19, a diocese de Leiria-Fátima teve a necessidade de criar uma página na internet dedicada exclusivamente ao assunto. Este “mini-site”, que pode ser acedido através do endereço covid.leiria-fatima.pt, tem duas funções muito importantes nos dias que correm. Por um lado é mais uma ferramenta que pode ajudar os fiéis diocesanos a encontrar a informação de carácter religioso e espiritual, produzida no âmbito do Gabinete de Informação e Comunicação da Diocese, por outro, pretende ser uma ponte de ligação com a informação emanada pelas autoridades oficiais, nomeadamente a Direção-Geral da Saúde (DGS).
A página é de navegação simples e, atualmente, tem quatro áreas bem identificadas através do seu menu. Para além do espaço dedicado às notícias de âmbito diocesano publicadas no site, também têm uma ligação para a produção noticiosa da Agência Ecclesia que criou uma “tag” exclusivamente dedicada ao assunto e a que estão associadas as informações recebidas de todas as diocese do país e até mesmo do próprio Vaticano.
Uma área que está em fase de implementação é a dedicada à agenda de eventos religiosos transmitidos pela internet. Um pouco por todo o lado, estão a ser feitas celebrações — eucarísticas e mesmo outras — a que toda a gente pode assistir através de qualquer dispositivo ligado à rede. Entretanto, vai ser solicitado às paróquias que comuniquem os eventos realizados neste formato. Por outro lado, todas as agendas que anteriormente podiam ser acedidas pelo site da Diocese estão, neste momento e até indicações em contrário, suspensas.
Finalmente, está também disponível uma área dedicada à informação de caráter cívico. Qualquer visitante pode encontrar as respostas mais técnicas e orientações para proceder em diversas situações. A esse propósito, no site da DGS está uma página de perguntas e respostas, donde transcrevemos o que se segue.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
O que são medidas de higiene e etiqueta respiratória?
Nas áreas afetadas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda medidas de higiene e etiqueta respiratória para reduzir a exposição e transmissão da doença:
• Medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e a boca quando espirrar ou tossir, com um lenço de papel ou com o antebraço, nunca com as mãos, e deitar sempre o lenço de papel no lixo;
• Lavar as mãos frequentemente. Deve lavá-las sempre que se assoar, espirrar, tossir ou após contacto direto com pessoas doentes. Deve lavá-las durante 20 segundos (o tempo que demora a cantar os “Parabéns”) com água e sabão ou com solução à base de álcool a 70%;
• Evitar contacto próximo com pessoas com infeção respiratória;
• Evitar tocar na cara com as mãos;
• Evitar partilhar objetos pessoais ou comida em que tenha tocado.
Quem está em maior risco de doença grave por COVID-19?
As pessoas que correm maior risco de doença grave por COVID-19 são os idosos e pessoas com doenças crónicas (ex: doenças cardíacas, diabetes e doenças pulmonares).
O que é que as pessoas em risco de doença grave por COVID-19 devem fazer?
Se tiver risco de doença grave por COVID-19, deve:
• Tomar precauções diárias, mantendo a distância de outras pessoas;
• Afastar-se de pessoas doentes quando sair;
• Limitar o contacto próximo;
• Lavar frequentemente as mãos;
• Evitar multidões.
Se houver um cluster na sua comunidade, evite o contacto próximo com pessoas e, se possível, mantenha-se em casa. Preste atenção aos sinais e sintomas. Se ficar doente, permaneça em casa e ligue para o SNS24.
Tenho de usar máscara para me proteger?
De acordo com a situação atual em Portugal, não está indicado o uso de máscara para proteção individual, exceto nas seguintes situações:
• Suspeitos de infeção por COVID-19;
• Pessoas que prestem cuidados a suspeitos de infeção por COVID-19.
A Direção-Geral da Saúde não recomenda, até ao momento, o uso de máscara de proteção para pessoas que não apresentam sintomas (assintomáticas). O uso de máscara de forma incorreta pode aumentar o risco de infeção, por estar mal colocada ou devido ao contacto das mãos com a cara. A máscara contribui também para uma falsa sensação de segurança.