Milhares de pessoas, entre as quais muitos diocesanos de Leiria-Fátima, são esperadas este fim de semana na Cova da Iria, para a 24.ª Peregrinação Missionária da Consolata.
A Família Missionária da Consolata reúne-se pela 24.ª vez em Fátima, no próximo sábado, 15 de fevereiro, para mais uma peregrinação, que este ano terá como figura central o fundador da congregação, o Beato José Allamano, para um maior conhecimento da sua santidade e com vista à sua canonização. Os bispos Francisco Lerma, de Moçambique, e José Ponce de León, da Suazilândia, irão presidir às celebrações.
“Com o Beato Allamano, somos convocados para sermos missionários para o mundo. Quem descobre a presença de Deus na sua vida, não pode ficar indiferente, tudo adquire um sentido novo”, desafia o padre António Fernandes, superior provincial dos Missionários da Consolata em Portugal.
À semelhança do que tem acontecido nos anos anteriores, são esperadas na Cova da Iria entre seis a oito mil pessoas, oriundas de vários pontos do País. A concentração está marcada para as 09h30, em frente ao Seminário da Consolata. Daí, os peregrinos partem em grupos para os Valinhos, para uma via-sacra missionária. À tarde, pelas 15h30, celebra-se a Eucaristia na Basílica da Santíssima Trindade, seguindo-se a procissão para a Capelinha das Aparições para uma saudação e consagração dos peregrinos a Nossa Senhora de Fátima.
Na véspera da peregrinação, a partir das 21h00, está prevista uma caminhada e vigília de oração, dirigida aos mais novos. Uma tocha vinda de Itália, acesa a 21 de janeiro, data de nascimento de José Allamano, irá passar de mão em mão pelos jovens peregrinos. Desenvolvida sob o lema “Para ser missionário é preciso ter fogo”, a iniciativa tem como objetivo dar a conhecer as vivências e virtudes do fundador dos missionários e missionárias da Consolata, tornando-o numa referência para os jovens.
“Caminhando até Fátima, envolvidos pelo amor de Deus, façamo-nos portadores da mensagem de amor, sejamos sinais de consolação para todo o homem e mulher e em todas as realidades humanas. Não tenhamos medo de abrir os nossos corações e de nos tornarmos próximos, sendo presença consoladora junto de quem não tem a vida plena”, exorta o padre António Fernandes, na mensagem que irá transmitir aos peregrinos.
