No passado sábado, 27 de junho, reuniu-se o Conselho Pastoral Diocesano sob a presidência do bispo D. António Marto. A avaliação do biénio pastoral sobre a família e a integração do Ano da Misericórdia no biénio pastoral mariano em que a diocese se vai envolver nos próximos dois anos foram os dois temas abordados.
Os conselheiros apreciaram positivamente as iniciativas em favor da família, destacando especialmente a publicação da carta pastoral do Bispo diocesano e todo o trabalho que culminou na festa das famílias realizada na Marinha Grande. Entre as consequências para o futuro, indicaram a experiência de maior participação das famílias nas comunidades cristãs, incluindo a catequese, e a organização de equipas paroquiais e vicariais de pastoral familiar, que darão continuidade na atenção e serviço às comunidades domésticas. Quanto ao ano da misericórdia, as propostas acentuaram a atenção à reconciliação e ao perdão, quer na descoberta do respetivo sacramento quer nos modos de fazer sarar as feridas nas relações interpessoais e familiares.
Concluindo a reunião e relativamente à continuidade dos cuidados pastorais com o sacramento do Matrimónio e a família, D. António Marto afirmou que “o sacramento do Matrimónio salva-se antes da sua celebração”, isto é, na sua preparação remota e próxima. Exortou à educação dos afetos na adolescência e na juventude e a cuidada preparação próxima dos noivos, que não se reduza a um fim-de-semana, mas seja um caminho que desperte a curiosidade relativamente à beleza do Sacramento e leve a descobrir ao longo da vida a graça divina que através dele se comunica ao casal e à família. Quanto à celebração do Matrimónio, recomendou que seja autenticamente festiva mas não dispendiosa, para não dar a ideia de que o casamento pela Igreja é muito caro e assim afastar dele os noivos por esse motivo. Na verdade, o que é dispendioso é a festa social e familiar e não a celebração sacramental, que implica poucos custos.
