A propósito da Colónia de Férias da Cáritas de Leiria que está quase a começar, fomos ao baú das recordações recuperar um artigo publicado no jornal “O Mensageiro” na edição de 27 de julho de 2005:
Paulo Adriano é coordenador de férias há vários anos. “A minha juventude começou com a minha participação nas colónias de férias. Para mim também foi uma escola em termos de desenvolvimento pessoal e do relacionamento com outras pessoas. É um pouco essa experiência que tento passar para os monitores. Se eles estão ali por causa das crianças, também são eles que tem a ganhar no meio daquilo tudo, sobretudo pela aquisição de conhecimentos que permite e pelo desenvolvimento da própria personalidade, do seu próprio caráter isso indelevelmente, é o que mexe mais com o monitor, para alem de toda a camaradagem, todo o espírito de grupo que é necessário numa atividade destas. Hoje não seria quem sou senão tivesse passado pela colónia”.
Hélder Antunes é o coordenador do 1º. Turno de férias. Ao longo de 7 anos o gosto pelas crianças, a relação de empatia e a amizade que se cria entre os monitores e os miúdos, foram os motivos que o fizeram repetir a experiência. “No fim de cada turno fica uma sensação que ajudei a realizar um sonho”.
Andrea é uma das monitoras de serviço. Pela primeira vez nestas andanças, conta que chegou cá através dum e-mail à procura de monitores. “as férias não são para não fazer nada. É sempre aquela vontade de dar algo de nós. É bom estar aqui e ver o sorriso na cara das crianças e perceber que somos o suporte delas”. A maior dificuldade, confessa, é” saber gerir o carinho com a disciplina”.
Marta ou “Martinha” como é conhecida entre os miúdos, integra também a equipa de monitores, e isso, para além de já lhe ter custado uma lesão no tornozelo, não a impediu de ir fazer um exame de acesso ao ensino superior.” Estou a gostar muito. É cansativo dorme-se pouco mas vale a pena”.