A Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) denunciou os “espaços de opressão” que continuam a atingir migrantes e populações desfavorecidas, convocando a sociedade portuguesa a promover a fraternidade, a justiça e a paz. Em nota divulgada hoje, o organismo sublinha que os oprimidos são muitas vezes invisíveis: “o migrante que olhamos com desconfiança, o pobre que ignoramos, as comunidades do interior devastadas por fogos e as famílias sufocadas por dívidas”.
A mensagem baseia-se na proposta do Papa Francisco para o 58.º Dia Mundial da Paz, apelando a uma vida digna para todos como condição essencial para alcançar a paz. O texto destaca ainda a crise habitacional que afeta os jovens e chama a atenção para a importância de substituir a filantropia por gestos concretos de amor ao próximo.
No contexto do Jubileu de 2025, dedicado à esperança, a CNJP exorta a apoiar as propostas concretas do Papa: perdão da dívida dos países pobres, erradicação da pena de morte e a canalização de parte das despesas militares para educação, fome e desenvolvimento sustentável.
O Dia Mundial da Paz, instituído em 1968, celebra-se a 1 de janeiro, com uma mensagem papal como guia.