Cáritas denuncia destruição sistemática da vida civil em Gaza

A confederação internacional da Cáritas denunciou a situação humanitária na Faixa de Gaza, acusando Israel de impor deliberadamente a fome à população e de promover uma “máquina de aniquilação, alimentada pela impunidade e pelo silêncio”. Num comunicado divulgado online pela Cáritas Portuguesa, a organização sublinha que “isto não é guerra, mas a destruição sistemática da vida civil”, apontando o bloqueio a Gaza como responsável por privar a população de ajuda, alimentos e necessidades básicas.

O texto destaca que a fome que atinge milhares de civis, em grande parte mulheres e crianças, não resulta de uma catástrofe natural, mas de “escolhas calculadas”: bombardear comboios de alimentos, bloquear a entrada de ajuda humanitária e destruir infraestruturas essenciais. Citando alertas das Nações Unidas, a Cáritas afirma que a tragédia é “a dura confirmação” do que várias organizações humanitárias têm denunciado ao longo dos meses.

A confederação católica critica ainda a comunidade internacional, acusando governos e instituições de se limitarem a “declarações ocas e frases vazias”, ao mesmo tempo que, com apoio militar, financiamento e cobertura diplomática, tornam possível esta catástrofe. “O silêncio não é neutralidade, é apoio”, denuncia.

A Cáritas apela a um cessar-fogo imediato e permanente, à abertura de corredores humanitários sem restrições e à proteção internacional de civis, em particular crianças, mulheres e idosos. Defende ainda a libertação de reféns, o envio de uma força de paz da ONU e o fim da presença ilegal de Israel nos Territórios Palestinianos Ocupados. Para a organização, “a fome em Gaza é um teste à integridade moral” e o silêncio perante ela é cumplicidade.

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