Cáritas denuncia desmantelamento do sistema humanitário em Gaza

A Cáritas Internacional uniu-se a mais de 160 organizações não-governamentais para denunciar a destruição deliberada do sistema humanitário na Faixa de Gaza, apelando ao restabelecimento dos mecanismos de coordenação liderados pelas Nações Unidas.

Num comunicado emitido a 1 de julho, a organização católica afirma que as operações de ajuda estão a ser substituídas por um esquema militarizado, imposto pelo Governo de Israel, que “não protege os civis nem satisfaz as necessidades básicas”. Dos 400 pontos de distribuição de alimentos que funcionavam durante o cessar-fogo, restam apenas quatro, controlados pelas forças israelitas.

A Cáritas denuncia que dois milhões de pessoas estão agora confinadas a zonas superlotadas, enfrentando “tiroteios diários e baixas em massa” ao tentar aceder a alimentos. “A escolha que enfrentam é impossível: morrer à fome ou ser baleados”, afirma a nota.

Só nas primeiras quatro semanas da nova estratégia, mais de 500 palestinianos foram mortos e cerca de quatro mil ficaram feridos enquanto procuravam alimentos. “Com o sistema de saúde de Gaza em colapso, muitos dos feridos ficam sem socorro”, alerta a Cáritas, apelando a um cessar-fogo imediato, ao acesso humanitário pleno e ao fim da impunidade.

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