No fim de semana de 13 a 15 de dezembro, os caminheiros do agrupamento 1198 viveram uma experiência marcante ao colocarem em prática os valores de serviço e solidariedade na Casa de Saúde do Telhal, uma instituição cujo lema é a hospitalidade.
Com dedicação e entusiasmo, os elementos proporcionaram passeios aos utentes, deram auxílio durante as refeições e, sobretudo, promoveram momentos de convívio e partilha. Estes pequenos gestos transformaram o quotidiano dos utentes.
Mais do que uma oportunidade de ajudar, foi um fim de semana de troca de experiências e aprendizagens. Os caminheiros não só levaram felicidade, mas também a receberam, descobrindo que servir é um ato de amor que transforma tanto quem dá como quem recebe.
Laura, uma das caminheiras, partilhou que esta experiência foi verdadeiramente transformadora: “É totalmente diferente do que eu podia alguma vez imaginar e, mesmo só tendo passado o fim de semana, consegui perceber o que de facto é lidar e viver com estas pessoas diariamente. É um desafio grande, mas muito recompensador. Cada sorriso e gesto amigo contam pelo dobro.”
Para a caminheira Cristina, esta foi uma experiência que lhe “abriu os olhos” para a realidade das doenças mentais e para a força e resiliência das pessoas que vivem com elas: “A alegria e a coragem que encontrei lá ensinaram-me a valorizar a individualidade de cada pessoa e a importância de pequenos gestos de empatia. Sinto-me grata por ter vivido este momento de partilha, que me desafiou a ser mais atenta e presente. Foi, sem dúvida, uma experiência marcante e transformadora.”
Para a caminheira Paula, é uma experiência a repetir: “Aprendi a acolher pessoas diferentes de mim e a partilhar a minha vida com quem me rodeia. Além disso, percebi que fazer os outros felizes me trouxe uma enorme felicidade. Foi um fim de semana cheio de aprendizagens, momentos de partilha e emoções que levarei comigo para sempre.”
Também para Rodrigo, caminheiro do agrupamento, a experiência foi marcante: “Estar com pessoas que enfrentam problemas graves de saúde mental foi, no início, desconfortável e fora da minha zona de conforto. Mas, com o passar do tempo, percebi que o mais importante era estar presente, partilhar e acolher. Esta vivência simples, mas tão impactante, fez-me refletir sobre a importância de cuidar da saúde mental.”
Este é mais um exemplo do compromisso do agrupamento 1198 em viver os valores do escutismo, contribuindo para uma sociedade mais solidária e acolhedora.
Paula Gomes
