A primeira autobiografia do Papa Francisco, intitulada Spera (Esperança), chegou às livrarias, abordando temas como a inclusão de divorciados, homossexuais e transexuais na Igreja, além das resistências enfrentadas no pontificado. “Na Igreja, são todos convidados”, escreve Francisco, que recorda episódios marcantes, como a visita de transexuais ao Vaticano, defendendo que todos podem receber sacramentos e exercer funções na comunidade.
A obra denuncia a criminalização da homossexualidade em vários países e critica práticas como a maternidade de substituição, reiterando que “a vida humana não pode ser objeto de mercantilismo”. Francisco alerta contra a “teoria do género” e sublinha a missão pastoral da Igreja de “acompanhar, não excluir”.
Refletindo sobre o Concílio Vaticano II, o Papa lamenta que este “ainda não foi plenamente compreendido”. O livro aborda ainda temas como a guerra, as migrações e a crise ambiental, apresentando reflexões sobre os desafios do futuro da Igreja.
Escrito com Carlo Musso, Spera é publicado em mais de cem países, incluindo Portugal, pela editora Nascente.