Caldeirinha e hissope
Autor desconhecido, século XIX-XX
Prata batida, cinzelada e fundida
Inv. n.º DLF. 6182-XXX-20; DLF. 6183-XXX-21
Nota histórico-descritiva
Vulgarmente designados por lavanda, a bacia e gomil, podendo ser de diferentes ligas metálicas, são muitas vezes de prata. A bacia circular, de base alteada, possui orlas irregulares, ritmadas por filetes convexos, e covo. O gomil apresenta base, bojo de perfil esférico, asa e bocal com bico pronunciado. Estas duas alfaias são utilizadas no contexto litúrgico relativo ao rito de ablução do oficiante, como forma de purificação das mãos depois da preparação do altar e antes da consagração das espécies. Neste Não obstante possam assumir outro tipo materialidade, as caldeirinhas e hissopes são, normalmente, de material nobre como a prata. A caldeirinha possui base decorada com motivos florais e vegetalistas, bojo com programa decorativo constituído por uma diversidade elementos, tais como folhas de acanto, aletas, concheados, ornatos florais e cartelas, e asa. O hissope apresenta haste cilíndrica, ritmada por filetes côncavos, e esfera perfurada. A caldeirinha é um recipiente para colocação de água a benzer ou já benzida, que, em determinados contextos, muitas vezes dentro da celebração da eucaristia, é aspergida com recurso ao hissope. Ao ser aspergida sobre os fiéis a água faz memória do Batismo e da pertença dos crentes à comunidade pascal.
Rubrica “Arte e Ver o Património” subordinada ao tema da “Eucaristia”, no âmbito do triénio pastoral. É publicada semanalmente na Revista Digital Rede. Subscreva gratuitamente em https://rede.leiria-fatima.pt