A linguagem da Criação, como lugar de Deus e projeto a cuidar – IV

O Papa Francisco observa a realidade ambiental e as raízes da crise ecológica escondidas sob os escombros do antropocentrismo moderno. Assim, «Francisco busca à luz da fé e das Escrituras Sagradas, uma reflexão que aborde a criação como um mistério a ser preservado na comunhão universal». Além de apontar para uma ecologia integral, mostra linhas de ações concretas construídas a partir dos diálogos políticos, da educação e das espiritualidades. O Papa espera que seja debatido a preocupação com o estado do planeta terra. Por isso, convida a uma reflexão profunda sobre os problemas urgentes, desde a poluição do ar e da água, as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade, a deterioração e degradação da vida humana, a desigualdade planetária e a globalização tecnocrática. Na verdade, a poluição e as mudanças climáticas interferem negativamente na saúde humana. Assim, Francisco traz à consciência humana uma reflexão. É importante frisar que «a poluição do ar e da água e outros fatores favoráveis às mudanças climáticas redundam em perda de biodiversidade» sendo que tem a ver com atividades humanas. Recordemos o que afirma o Papa Francisco: «Quando se analisa o impacto ambiental de qualquer iniciativa económica, costuma-se olhar para os seus efeitos no solo, na água e no ar, mas nem sempre se inclui um estudo cuidadoso do impacto na biodiversidade, como se a perda de algumas espécies ou de grupos animais ou vegetais fosse algo de pouca relevância. As estradas, os novos cultivos, as reservas, as barragens e outras construções vão tomando posse dos habitats e, por vezes, fragmentam-nos de tal maneira que as populações de animais já não podem migrar nem mover-se livremente, pelo que algumas espécies correm o risco de extinção. Existem alternativas que, pelo menos, mitigam o impacto destas obras, como a criação de corredores biológicos, mas são poucos os países em que se adverte este cuidado e prevenção. Quando se explora comercialmente algumas espécies, nem sempre se estuda a sua modalidade de crescimento para evitar a sua diminuição excessiva e consequente desequilíbrio do ecossistema» (LS, 35).

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