A comunicação social e outras instituições da Diocese estão representadas na Feira de Maio, a decorrer até ao dia 24. É o caso do grupo missionário Ondjoyetu, com cujo responsável, padre David Ferreira, conversámos…
Há alguns anos que marcam presença na feira. Qual o motivo?
Sendo um evento que faz vir à cidade de Leiria muitas pessoas, é um espaço privilegiado para que possam conhecer e contactar com o grupo missionário e toda a sua dinâmica. É uma oportunidade de testemunho.
Por outro lado, permite-nos a angariação de fundos, através da venda de alguns artigos de artesanato feitos cá em Portugal e outros vindos de Angola. A colaboração que pedimos faz com que as pessoas se sintam também em missão.
Como tem sido a experiência?
Tem sido francamente positiva. Há imensas pessoas que já sabem da nossa presença e procuram a nossa “banquinha”, seja apenas para dizer que gostam de nos ver ali, seja para levar alguma novidade do artesanato, para comprar “jinguba” (amendoim) da lavra da missão de Angola, ou qualquer outra razão que manifesta ligação e interesse.
Mas também acontece todos os anos aparecerem pessoas que não conheciam o Ondjoyetu e têm um primeiro contacto ali com a sua atividade. Por vezes, são as imagens que estão a passar no ecrã que chamam a atenção, outras vezes alguma fotografia que esteja exposta, outras vezes um pano africano que chama. Há pequenas motivações que, muitas vezes, levam a diálogos sobre a missão e o testemunho de quem está lá.
Claro que é algo exigente do ponto de vista organizativo, pois é preciso assegurar um horário diário durante três semanas. Mas é um desafio que, entre todos os membros do grupo, temos conseguido cumprir, até porque todos temos consciência de que também esta presença anual é serviço à missão.
