50 anos de escutismo nos Marrazes – IV

Todos os agrupamentos procuram oferecer aos jovens que fazem parte do escutismo atividades que solidifiquem a amizade e o espírito de equipa, através de jogos, visitas e intercâmbios com outros grupos. Foi exatamente isso que aconteceu no agrupamento dos Marrazes em 1986, quando receberam um acampamento de jovens escuteiros franceses de dois grupos: um dos arredores de Paris e outro da zona de Vichy.

O agrupamento foi abordado por uma pessoa de Leiria para saber da disponibilidade de acolher, durante o mês de julho, na mata dos Marrazes, cerca de 150 jovens que ficariam acampados para realizar atividades e conviver com o agrupamento local. A resposta foi rápida e decisiva. Mais tarde, os responsáveis franceses, acompanhados pelo cônsul francês residente em Leiria, vieram visitar o local, que já havia sido sinalizado pela autarquia. Gostaram do espaço, das ajudas que lhes seriam concedidas e do acolhimento que lhes foi proporcionado.

A partir do momento em que foi estabelecido o acordo para a vinda desses dois grupos até à sua chegada, houve uma azáfama tremenda. A missão era tratar de toda a logística, desde as licenças à colocação de água no campo, eletricidade, transporte local para atividades e possíveis visitas a cidades, monumentos e praias. Tudo foi preparado ao pormenor para que, quando chegassem, tivessem o melhor acolhimento possível.

O projeto foi enviado atempadamente aos agrupamentos, para que tivessem a possibilidade de organizar os campos e as atividades, tanto no campo como no exterior. Na véspera de julho, chegou à mata dos Marrazes um camião que trazia todo o material para a atividade: tendas, mesas, louças, fogões e todo o tipo de equipamento. Naquela época, esses agrupamentos estavam muito à nossa frente. Soube-se mais tarde que era o Estado francês que financiava todos os custos, ou seja, proporcionava às instituições que trabalhavam com jovens a realização de campos de férias fora do país.

Os grupos eram compostos por raparigas e rapazes dos 8 aos 30 anos. A chefia era composta por vários adultos. Nos primeiros dias de julho, chegaram ao acampamento todos os participantes, que viajaram de comboio de Paris até Pombal. O agrupamento anfitrião fez o acolhimento e ajudou na instalação dos campos, superando, como era natural, a barreira linguística.

Ao longo deste período, houve uma constante participação não só do agrupamento local, mas também de outros agrupamentos que existiam na região naquela época. Foi uma experiência muito positiva para todos os que participaram, uma aventura que se repetiu por mais três vezes. No ano de 1995, foi a vez do agrupamento dos Marrazes, com 30 jovens da II secção, passar duas semanas em França, nos arredores de Vichy, em atividades com um dos agrupamentos que nos tinha visitado no ano anterior.

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