Tudo começou após a realização do acampamento nacional do C.N.E. (Corpo Nacional de Escutas) na mata dos Marrazes, em agosto de 1973.
Em setembro desse mesmo ano, tomou posse como pároco o padre Armindo Valente, coadjuvado pelos padres Manuel da Silva Gaspar e Manuel dos Santos José. Com eles vieram oito alunos do seminário em final de curso, para fazerem o estágio pastoral na paróquia. Foi proposto aos estagiários, pelos seus responsáveis, que durante o ano dinamizassem a seu gosto atividades na paróquia.
Um desses alunos era timorense, de nome Mateus Rosário da Cruz (já falecido). Com a experiência que trazia como escuteiro do grupo do seminário, Mateus convidou alguns rapazes para iniciar com ele o escutismo em Marrazes. O entusiasmo foi imediato, pois ainda estava muito presente o que se viu e viveu durante o acampamento nacional.
Em outubro de 1973, depois de algumas reuniões de preparação com os elementos responsáveis, sob a orientação de Mateus, começaram a formar-se patrulhas, que receberam os nomes de Lobo, Leão e Águia. Foi uma grande novidade para os adolescentes que se inscreveram e começaram, semanalmente, a frequentar as atividades.
Para algumas pessoas mais velhas, nomeadamente aquelas que tinham propriedades junto ao local onde se realizou o acampamento nacional, o grupo não era desejado, pois as suas vinhas e pomares foram dizimados na altura pelos participantes do acampamento.
Em 15 de agosto de 1974, foram ordenados presbíteros Mateus e José Frazão, que continuaram em Marrazes como vigários paroquiais. Com a saída do padre Armindo, devido a doença, foi nomeado pároco o senhor padre Gaspar.
O padre Mateus ficou como assistente do grupo de escuteiros de Marrazes, contando com a colaboração de António Casal, António Augusto, José Marques, Júlio Fonseca e Manuel Juvenal.
No ano de 1978, foi nomeado um novo pároco, o padre António das Neves Gameiro, que deu um novo impulso ao agrupamento, assumindo a função de assistente.
Os anos 70 foram a base do que é hoje o Agrupamento 737 de Marrazes.