A peregrinação dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) à Diocese de Leiria-Fátima, que se conclui hoje, viveu um “momento especial” do seu percurso, em maio, com o “festival de ranchos folclóricos no Arrimal”.
“Os responsáveis da organização do festival de folclore aceitaram porque a devoção a Nossa Senhora e a Cristo está muito presente nos ranchos”, disse à Agência ECCLESIA o padre Leonel Baptista, pároco local.
Os cânticos das pessoas, nos trabalhos do quotidiano, estavam “muito centrados em Nossa Senhora e em Cristo”, realça o sacerdote.
A passagem da cruz e do ícone mariano (símbolos da JMJ) pela Paróquia do Arrimal, no último domingo, uniu “melodias humanas” e o anúncio do Evangelho.
Para Liliana Costa, elemento do Comité Organizador Paroquial (COP) do Arrimal, a presença dos símbolos da JMJ na paróquia representou que a Igreja “tem uma grande esperança nos jovens e na humanidade”.
“Os jovens mostram que a igreja, apesar de estar desligada dos jovens, ainda tem esperança e os consiga trazer”, frisou.
Depois do “desânimo inicial”, os elementos do COP de Arrimal conseguiram cativar a juventude e, “através de muitos meios de comunicacionais”, contando com “33 jovens inscritos” para o encontro mundial, que decorre de 1 a 6 de agosto, em Lisboa.
A participação dos símbolos da JMJ no festival de folclore do Arrimal “foi o culminar de uma caminhada” feita nos últimos tempos e conseguiram levar a cruz e o ícone mariano a “sítios fora da caixa”, completou Liliana Costa.
A Diocese de Santarém recebe hoje os dois símbolos da Jornada Mundial da Juventude, na penúltima etapa da peregrinação pelas dioceses portuguesas, até Lisboa.
