Com uma diferença de apenas dois ou três dias, a paróquia de Santa Catarina da Serra, cuja padroeira é Santa Catarina de Alexandria, viveu dois momentos marcantes: a partida do anterior pároco, padre Mário Verdasca, e a chegada do novo pároco, padre José Baptista.
Se a despedida do padre Mário — que esteve entre nós durante praticamente trinta anos, desde finais de Setembro de 1995 — foi um momento que ficará para sempre na memória da comunidade, a chegada do padre José Baptista foi acolhida com igual carinho e entusiasmo.
É certo que todas as despedidas despertam sentimentos de gratidão, nostalgia e, porque não dizê-lo, saudade. Mas, como afirmou o nosso bispo, D. José Ornelas, nas celebrações de despedida e de acolhimento: “Para a frente é o caminho”. Aliás, como nos recordava também São Paulo na segunda leitura da missa do último domingo, o quinto da Quaresma, na carta aos Filipenses: “Não penso, irmãos, que já o tenha conseguido. Só penso numa coisa: esquecendo o que fica para trás, lanço-me para a frente, continuo a correr para a meta, em vista do prémio a que Deus, lá do alto, me chama em Cristo Jesus”.
Falando agora dos sentimentos que nascem do “acolher”, destaca-se o da esperança, talvez o mais forte de todos, seguido de perto pela expectativa, uma vez que existe — como é natural — algum desconhecimento sobre o novo pároco.
Como dizem os provérbios populares: “O futuro a Deus pertence” ou “É esperar para ver”.
