No passado dia 21 de junho, domingo, pelas 17h00, os Setores de Leiria das Equipas de Nossa Senhora (ENS) marcaram o encerramento do ano pastoral das suas atividades com a celebração de uma Eucaristia, no recinto ao ar livre, ao lado da igreja da Maceira, presidida pelo padre José Augusto, acompanhado por outros quatro sacerdotes, também eles conselheiros espirituais do movimento.
Após mais de três meses de ‘recolhimento’ obrigatório, provocado pela pandemia do Covid-19, que assolou (e assola) o país e o mundo, os Setores de Leiria das ENS convidaram os casais de vários movimentos (ENS, CPM) a congregarem-se em união espiritual numa celebração eucarística, simbolizando, assim, o encontro comunitário e eclesial.
Respeitando todas as regras e normas impostas pelas autoridades sanitárias, foram numerosos os casais que responderam ao apelo e quiseram, ou melhor, ‘ousaram’ marcar presença naquela assembleia, em confraternização e em comunhão com todos aqueles que não puderam estar presentes (mas sem o tradicional momento de convívio com lanche partilhado).
Os tempos conturbados que vivemos impelem-nos a recear quase tudo e todos, afastam-nos até do nosso semelhante, inibindo os necessários afetos tão necessários ao bem-estar familiar e social, próprio do ser humano. Porém, o Senhor dizia-nos no Evangelho dominical “Não temais”. Foi, pois, com este lema, deveras significativo, que quisemos terminar o encontro, entregando uma pequena flor a cada casal, contendo uma mensagem de esperança no futuro. Os casais estão cada vez mais necessitados de alento espiritual, por isso, renovámos o compromisso de continuar na senda do crescimento pessoal, conjugal, familiar e comunitário, ou, por outras palavras, a «produzir frutos bons para o Dono da vinha», tal como nos lembra a “parábola da figueira”, incluída no balanço do tema de estudo deste ano pastoral “Casal Santo”, porque se “recebestes de graça, dai de graça”, recordava-nos também o Senhor no Evangelho do domingo anterior.
No final da celebração, o sentimento geral dos casais era de visível júbilo, face à oportunidade proporcionada de sentirem a presença física uns dos outros, não disfarçando a satisfação perante aquele singelo, mas significativo, momento.
