No dia 15 de setembro, o bispo D. José Ornelas reuniu-se pela primeira vez com os diretores e colaboradores da Cúria da diocese de Leiria-Fátima. Também por ser um dia de semana e horário de trabalho, os presentes eram bastante menos relativamente aos destinatários da convocatória. Mesmo assim, duas dezenas de pessoas, entre leigos e sacerdotes, quiseram receber os cumprimentos do bispo diocesano.
Depois de um breve momento de oração e da apresentação individual de cada um, D. José Ornelas dirigiu-se aos seus colaboradores começando por explicar o sentido de “cúria”. Para além da sua origem que remonta ao império romano, quando era o nome que se dava ao grupo de pessoas que se ocupava das “coisas públicas”, o bispo salientou o seu significado enquanto “curar” ou “cuidar”, para se referir à cura da alma.
Em tempo de reflexão sinodal, a cúria diocesana deve ter presente a corresponsabilidade que também anima o ser Igreja, em que a partilha deve ser orientadora das lideranças. Por isso, para D. José Ornelas, a cúria não é apenas uma casa, mas são também todos os processos. Daí que esteja ao serviço da comunhão. “Quem chega aqui, tem de ser acolhido; somos expressão da Igreja”, confirmou o prelado. Acrescentou ainda que “estar os juntos é importante, mas é fundamental aprender a trabalhar em conjunto, porque, desta maneira, também aprendemos a valorizar o trabalho uns dos outros”.
O bispo de Leiria-Fátima salientou quatro pontos-chave do próximo ano pastoral: a confirmação do caminho sinodal, a realização da Jornada Mundial da Juventude, a temática da Eucaristia que orienta o plano pastoral, e os ministérios laicais e o diaconado. Este último, de maneira especial, vai permitir uma reflexão sobre uma Igreja de serviços que estão ao serviço.
Após a intervenção de D. José Ornelas, os presentes foram convidados a partilhar ou a fazer questões. Houve várias intervenções, entre as quais a de José Marques, presidente da Cáritas de Leiria, do padre José Augusto, responsável do Departamento da Pastoral Familiar, da Ana Manha, colaboradora do Departamento do Património Cultural, do padre Jorge Guarda, do Departamento da Pastoral Social, e da Fátima Sismeiro da Comissão Justiça e Paz, entre outros.
O encontro terminou com o almoço no seminário de Leiria.
