No dia 25 de março, a vigararia de Monte Real, composta pelas paróquias de Bajouca, Carvide, Coimbrão, Monte Real, Monte Redondo, Ortigosa, Souto da Carpalhosa e Vieira de Leiria, esteve unida na peregrinação jubilar ao Santuário de Fátima.
Cerca das 15h00, começaram a chegar os cerca de um milhar de peregrinos que participaram nesta jornada, uns em autocarros organizados pelas respetivas paróquias, outros nos seus próprios carros. Todos se concentraram na Capelinha das Aparições, onde saudaram Nossa Senhora num primeiro momento de oração.
Depois, os peregrinos dividiram-se em grupos para diferentes atividades. Uns partiram rumo aos Valinhos, para uma vista aos locais onde nasceram e viveram os Videntes e onde ocorreram as aparições do anjo em 1916 e de Nossa Senhora em agosto de 1917. Outros, com receio do tempo instável, optaram por ficar no Santuário e ver um filme sobre as Aparições. Outros, ainda, aproveitaram para visitar a exposição deste ano no Convivium de Santo Agostinho, sobre a aparição de outubro. O grupo mais numeroso assistiu à habitual conferência sobre a Mensagem de Fátima, no Centro Pastoral Paulo VI, proferida pelo padre Francisco Pereira, capelão do Santuário.
Ao final da tarde, todos se juntaram de novo, desta vez na Basílica da Santíssima Trindade, a fim de participarem na Eucaristia, presidida pelo Bispo diocesano, D. António Marto, e animada pelo grupo coral de Carvide, Moinhos de Carvide e Vieira de Leiria. O Pastor saudou este grupo em particular, recordando que a sua peregrinação é um “sinal de gratidão” à virgem de Fátima, pela visita da Imagem Peregrina à Diocese e àquela vigararia em particular, no ano passado.
À saída, os peregrinos passaram pelo Pórtico do Centenário, em direção ao Albergue do Peregrino, onde se reuniram num jantar partilhado. A numerosa participação fez com que o espaço fosse pequeno para tanta gente…
Às 21h30, de regresso à Capelinha das Aparições, fez-se a oração do Rosário, seguida de procissão de velas. E assim terminou um dia cheio de momentos de grande intensidade, participação e proximidade com Deus e sua Mãe, vividos por pequenos e graúdos, pessoas de todas as idades, crianças da catequese, escuteiros, bem como outros com uma caminhada na fé um pouco mais longa. Cada um colocou os seus anseios, as suas esperanças, os seus pedidos e até os seus agradecimentos aos pés da Mãe de Deus e nossa Mãe e todos viveram a mesma experiência em comunhão de vigararia. E, afinal, até o tempo acabou por ser amigo.
Fotos: DR | Texto: LMF, com Adelaide Pedrosa (colaboração)