Via-Sacra para a Jornada de Oração pela Paz no Mundo

A pedido do Papa Francisco, assinala-se amanhã (23-02-2017), em todo o mundo, um dia particular de atenção e de reflexão sobre a realidade dos países que vivem em guerra, em particular, as vítimas dos países do Sudão do Sul e da República Democrática do Congo.

“Perante o trágico arrastamento de situações de conflito em diversas partes do mundo, convido todos os fiéis para uma jornada especial de oração e jejum pela paz, a 23 de fevereiro, sexta-feira da primeira semana da Quaresma”, anunciou Francisco. “Como noutras ocasiões similares, convido os irmãos e irmãs não-católicos e não-cristãos a associarem-se a esta iniciativa, das formas que julgarem mais oportunas, mas todos juntos”, acrescentou.

Associando-se a esta proposta do Papa, a Cáritas Portuguesa convidou um conjunto de 13 organizações para redigirem o texto de uma das estações da Via-Sacra. A iniciativa resultou num gesto simbólico de união entre aqueles que têm por missão a evangelização e a erradicação da pobreza, bem como num texto com um alinhamento diversificado, que vive da identidade de cada uma desta organizações.

Disponibilizamos aqui esta Via-Sacra, que poderá ser usada nesta 1.ª sexta-feira da Quaresma ou noutras celebrações em que cada comunidade queira promover a reflexão e oração pelos que mais sofrem as consequências da guerra e da perseguição.

 

Quebrar o silêncio

A República Democrática do Congo e o Sudão do Sul têm estado no centro de vários apelos do Papa Francisco, apelando a que a que se quebre o silêncio sobre a forma de vida destes dois países e das suas populações que são vitimas diretas de decisões politicas que levam ao confronto e que condicionam a vida das populações.

Atualmente, na R.D. Congo, mais de 3 milhões de pessoas vivem com fome e mais de 400 mil crianças sofrem de má nutrição. Também no Sudão do Sul, a instabilidade política e a violência têm sido generalizadas nos seis anos de independência. De acordo com o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (UN OCHA), o conflito político, agravado por problemas económicos e secas, causou deslocações em massa, violência e escassez de alimentos. Mais de 4,8 milhões de pessoas precisam de ajuda e, até março de 2018, estima-se que 5,1 milhões de pessoas continuem a passar fome.

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