O dia 2 de março marca o início do tempo litúrgico da Quaresma deste ano. E, como é habitual todos os anos desde que foi proposto pelo bispo D. António Marto na sua carta pastoral publicada em 2007 com o título “Testemunhas da Ternura de Deus”, a Diocese já está preparada para realizar os seus tradicionais retiros populares.
Os livros que contêm as instruções e os temas para as reflexões em grupo deste ano, já estão a ser distribuídos pelas paróquias que os requisitaram. Todavia, mesmo quem não teve a oportunidade de reservar a brochura, ela também está à venda na Gráfica de Leiria, pelo valor de 1,5 euros por unidade, sendo que terá desconto para quem adquirir em quantidades superiores às cinco dezenas.
Quem quiser optar por um formato digital deste subsídio, também se disponibiliza a ligação para proceder à descarga em dispositivos digitais (ver no fim da notícia).
As perguntas que se fazem
Para quem é este retiro?
É uma proposta dirigida a todos os cristãos e a quantos manifestem vontade de encontrar na Palavra de Deus um instrumento de aprofundamento orante do significado da sua vida e da vida em Igreja. Podem convidar os jovens e outras pessoas a fazerem este caminho em grupos, para que façam a experiência do encontro pessoal com Cristo e da alegria da fé.
Como se pode fazer o retiro?
Propõe-se que se privilegie uma vivência em comunidade. Para facilitar a partilha, pode ser vantajoso fazê-lo em pequenos grupos: paroquiais, familiares, locais. Nas paróquias onde houver vários grupos, será proveitoso que um ou dois encontros se façam em assembleia.
Onde se deve fazer o retiro?
Os encontros semanais podem ser realizados nas igrejas, salas paroquiais ou em casas particulares. Aconselha-se a que se procure sempre criar um ambiente propício à oração, preparando o espaço com elementos simbólicos (Bíblia em destaque, cruz, vela, flores) e evitando interferências ou interrupções. Os participantes poderão dispor-se em círculo ou em semicírculo, se o lugar o permitir.
Quanto tempo dura o retiro?
É proposto para um ritmo semanal, em seis encontros de cerca de uma hora. No final do encontro, se o grupo assim o entender e as condições sanitários o permitirem, pode haver momento de convívio.
Quem orienta o retiro?
O esquema proposto permite que qualquer pessoa possa promover o retiro. O conhecimento bíblico e o discernimento espiritual serão mais-valias a ter em conta pelo orientador.
O que é necessário ter para fazer o retiro?
Será útil que cada participante tenha consigo um caderno de apontamentos, para escrever algumas notas do que ouviu e descobriu no encontro. Pode servir para relembrar em casa. É bom que cada pessoa tenha o seu exemplar deste guião, ou pelo menos a fotocópia do tema de cada encontro.
Qual é o método do retiro?
Ele foi preparado a partir da Palavra de Deus, assumindo «a forma de leitura familiar e orante (a chamada Lectio Divina), que nos põe à escuta de Deus e nos faz sentir que a Sua Palavra não é longínqua nem impessoal, mas fala hoje, pessoalmente, ao coração de cada um» (D. António Marto). Tenha-se na devida conta de que não se trata de um momento de reflexões teóricas, mas de escuta de Deus, de meditação e de experiência da fé. Deverá alimentar e revigorar a fé, ajudar a viver melhor a relação pessoal com Deus e conduzir à comunhão fraterna, ao compromisso maduro da vida cristã, na Igreja e no mundo, e ao testemunho do amor de Deus no quotidiano.
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