Tecoree, torneio de competição saudável

A Quinta do Escuteiro - centro escutista de Leiria-Fátima, acolheu no dia 19 de janeiro, a edição regional do Tecoree. O Tecoree é um torneio nacional de técnica escutista, desenvolvido para escuteiros com idades compreendidas entre os 14 e 17 anos, os Pioneiros.

A Quinta do Escuteiro – centro escutista de Leiria-Fátima, acolheu no dia 19 de janeiro, a edição regional do Tecoree. O Tecoree é um torneio nacional de técnica escutista, desenvolvido para escuteiros com idades compreendidas entre os 14 e 17 anos, os Pioneiros.

Este ano, para comemorar a 10ª edição do torneio, o CNE convidou à participação, equipas de outras associações pertencentes à WOSM (World Organization of ScoutMovement) e WAGGGS (World Association of Girl Guides and Girl Scouts), tomando assim a vertente internacional. O apuramento regional do Tecoree é constituído por 10 provas práticas ou teórico-práticas, que decorre ao mesmo tempo nas 19 regiões escutistas de todo o país. Na região de Leiria-Fátima, participaram 13 equipas vindas dos agrupamentos de Aljubarrota, Caranguejeira, Marinha Grande, Monte Real, Ourém e Ribeira do Fárrio.

Leonel Fernandes, dirigente e embaixador regional do Tecoree, afirmou que “o tempo soalheiro deu uma ajuda preciosa para a tentativa de conquista de um lugar na prova nacional que terá lugar em abril, em Idanha-a-Nova, onde estarão presentes os melhores dos melhores.” De acordo com o regulamento, cada região escutista terá pelo menos um representante, desde que obtenha pontuação superior a 500 pontos. Com as classificações nacionais ainda por apurar, Leiria-Fátima já tem a sua primeira equipa seleccionada diretamente para a final: a equipa Bear Grylls do Agrupamento 1041-Caranguejeira, que alcançou 639,49 pontos. Os Pioneiros desta equipa, que participaram pela primeira vez neste torneio, “sentiram a sua enorme força de vontade recompensada, nunca imaginando que ficariam em primeiro lugar na eliminatória regional.”

“A eliminatória regional do Tecoree 2020 decorreu num clima de competição saudável”, acrescenta ainda Leonel Fernandes. “No final o que conta mesmo, é o facto de terem aceite o desafio, de se terem superado e de terem, seguramente, aprendido algo com a experiência.” Foi esta aprendizagem do “aprender, fazendo” que presenciámos durante o decorrer da prova, quando Mário Felícia, pioneiro do agrupamento 1263 Ribeira do Fárrio, incentivava um escuteiro mais novo que afirmava não estar a conseguir serrar um pau, dizendo-lhe: “Faz tu! Isto não é só para ganhar, também estamos aqui para aprender”. É esta competição saudável que leva estes jovens a prepararem a sua participação durante vários meses, em áreas de conhecimento tão diversas como jogos com construções, morse, homógrafo, jogos com nós, estratégia com nós e construção de abrigos. Os resultados nacionais, das 50 equipas seleccionadas, serão divulgados brevemente.

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