Ser missão no quotidiano

Muita coisa se pode dizer sobre viagens da vida, sobre as pessoas, os seus comportamentos, as suas diferenças (e o tanto que temos em comum). Mas pouco talvez tenha esta ida-volta de simples viagem. Não foi só isso.
Um outro vírus que, de igual forma, entra pela nossa casa, nos cai nas mãos, de forma muito silenciosa e subtil. Um vírus também ele invisível. Olhamos para ele, tocamo-lo e ele, sorrateiramente, corrompe-nos a alma e tira-nos a liberdade de sermos o que realmente somos.
No dia em que toda esta pandemia se estendeu a Portugal, recordei os meus companheiros de missão na Etiópia e toda aquela messe de pessoas que ali vivem. Pensava “Se aqui os numerosos casos se multiplicam num piscar de olhos, como será na missão?”.
Como muitos o dizem, não tenho respostas apenas perguntas. Não estaremos (só) a facilitar o que não é supostamente fácil?
Por vezes, Deus lá nos troca as voltas e aquilo que achávamos que ia acontecer, não acontece. Perdemos o sentido, quebram-se alguns pré-conceitos, questionamos o porquê...
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