Homilia

A nossa Diocese colocou também neste dia a celebração dos jubileus de ordenação dos presbíteros que estão ao seu serviço.
Foram lembrados os sacerdotes que, durante este ano, celebram jubileus da sua consagração ao serviço do povo de Deus.
Estou feliz por me encontrar no meio de vós não só para viver, juntamente com muitos jovens, a Jornada Mundial da Juventude...
A palavra de Deus que acabamos de proclamar ilumina o sentido da festa que celebramos e indica três atitudes fundamentais para viver esta JMJ.
Bispo de Leiria-Fátima pediu para não se ignorarem “as feridas abertas da guerra, da miséria, dos que não têm abrigo..."
Em alguns deles, dos pés, eram visíveis as marcas da caminhada que se comprovavam pelo coxear dalguns.
Oito dezenas de pessoas aproveitaram as tréguas que o tempo deu para percorrerem as 14 estações do caminho da Paixão de Jesus.
Durante a homilia, o prelado partilhou com os presentes as lembranças que guarda do sacerdote que faleceu nesta terça-feira.
Na Eucaristia celebramos sempre, antes de mais, a presença viva de Jesus entre nós. Durante a sua vida, Ele mostrou-se sempre como a mão estendida do Pai do céu, para ir ao encontro dos que se sentem em necessidade.
Neste dia 10 de Junho, este santuário de Fátima veste-se de especial festa para receber o tesouro mais precioso da humanidade que são as crianças, que são o centro e o tesouro mais precioso das nossas famílias e a esperança do mundo.
Ao reunir-nos esta manhã, nesta catedral, a igreja-mãe da nossa Diocese, é bom ouvir, como dirigidas a nós as palavras que o evangelista Lucas nos lega sobre os sentimentos de Jesus quando se colocou à mesa com os discípulos, neste dia que precede o dom total da Sua vida.
Neste Domingo de Ramos, a Igreja católica reúne-se, como nós aqui em Fátima, para celebrar e integrar-nos espiritualmente na entrada de Jesus em Jerusalém onde foi reconhecido pela multidão exultante que o proclama como “Aquele que vem em nome do Senhor” e O aclamou gritando “Hossana, ó Filho de David!”, identificando-o como o salvador prometido por Deus ao seu povo e ao mundo.
Com a presença da maioria dos Bispos de Portugal, de um grande número de sacerdotes e Diáconos, do Senhor Presidente da República, mais alto representante do país, e de uma multidão de fiéis aqui presentes, e outros que nos seguem por meios telemáticos, realizamos hoje, neste emblemático santuário de Vila Viçosa, um ato pleno de significado, tanto do ponto de vista religioso, como civil e identitário da nossa realidade portuguesa e da vida de toda a Igreja.
Como provavelmente sabeis, eu iniciei no domingo passado, na Sé de Leiria, o serviço de Bispo nesta Diocese de Leiria-Fátima, por mandato do Papa Francisco. Hoje quis vir celebrar a Eucaristia no Santuário de Fátima, que é parte desta Diocese, mas que tem um papel muito importante para toda a Igreja, para além dos limites diocesanos.
A esta luz compreendemos também a missão da Igreja e dos cristãos: “A Igreja não está no mundo para condenar, mas para permitir o encontro com aquele amor entranhado que é a misericórdia de Deus”, diz o Papa Francisco.
Ao entrar nesta veneranda e secular catedral, Igreja-Mãe da Diocese de Leiria-Fátima, dou graças a Deus que, através do Papa Francisco, aqui me envia em missão, como Bispo. Quero responder a este chamamento reafirmando o meu propósito de, com todos vós, procurar o bem desta Igreja, escutando o Espírito do Senhor Jesus, nosso Bom Pastor.
É de Jesus que, primeiramente, vos desejo falar neste dia. Com o autor da carta aos hebreus permito-me pedir-vos “fixai o vosso olhar em Jesus, autor e consumador da nossa fé… Ele sofreu a cruz, desprezando a ignomínia, e sentou-se à direita do trono de Deus”.
Os pastorinhos são testemunho vivo deste “caminho espiritual” no qual foram introduzidos pela ternura da Senhora mais brilhante que o sol. Aquela luz que irradiava das mãos de Nossa Senhora, em que eles se sentiram imersos, fê-los “compreender quem era Deus, como Ele os amava e queria ser amado”.
O último dia do ano tem um simbolismo próprio e uma densidade particular. De certo modo é como que a síntese de todas as horas do ano prestes a terminar. Nele recolhemos como num cesto todas as horas, dias, semanas e meses que vivemos, para oferecer tudo ao Senhor. 
Hoje é a data do primeiro aniversário da publicação da encíclica Fratelli tutti, sobre a fraternidade e o amor social, que deve a sua inspiração a “este Santo do amor fraterno, da simplicidade e da alegria”.
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