Quanto mais intensas as trevas, mais forte brilha a luz, numa noite há mais de 2000 anos uma forte luz brilhou no céu e dissolveu as trevas que pairavam sobre a Terra.
As consequências económicas da Covid-19 irão provavelmente criar uma tempestade perfeita para a má conduta, exacerbando os esquemas de fraude empresarial que ocorreram na última década e dando origem a outros (novos) actos de ausência de integridade.
Conseguiremos não abdicar de critérios de sustentabilidade em nome de uma suposta eficiência económica de curto prazo? Continuaremos a viver a solidariedade e articular recursos como o fizemos durante a pandemia?
Pedro Castro Almeida deu início à sua intervenção apresentando um disclaimer no qual sublinhou que, nesta crise que é primeiro sanitária e depois económica.
Todo este trabalho que os profissionais de saúde estão a fazer, é prova de que, na sociedade que muitas vezes apelidamos de ateia ou indiferente a Deus, Este está bem presente. E atua.
“O drama que estamos a atravessar impele-nos a levar a sério o que é sério, a não nos perdermos em coisas de pouco valor; a redescobrir que a vida não serve, se não é para servir. Porque a vida mede-se pelo amor”
Os especialistas em saúde alertam para o importante serviço público prestado pelos meios de comunicação, alertando contudo para as inevitáveis situações de sensacionalismo.
É urgente a implementação dum contexto de trabalho saudável para todos, mais equilibrado e feliz, substituindo modelos obsoletos, que são negativos para as pessoas, as organizações e as famílias.
Na verdade, encontrar o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal e familiar nem sempre é fácil, assumindo-se, muitas vezes, como uma tarefa ingrata e quase impossível para muitas pessoas que trabalham.