Comentário da semana

Entre os aspetos que vieram em relevo na visão da Igreja sobre si própria, está a consciência de conter pecadores entre os seus membros e ela mesma ser pecadora, o que não foi bem aceite por alguns.
Os sacerdotes ou outros fiéis abordados por pessoas em sofrimento que pedem o exorcismo devem acolhê-las com benevolência e compaixão. Depois, escutá-las com atenção e compreensão, informando-se da origem e razões que deram origem à atual situação.
Quem ler com atenção o Relatório na íntegra (e não somente as notícias sobre ele), encontra o eco de como foi acolhido, organizado e vivido o processo de consulta nas variadas instâncias da Igreja em Portugal.
Entre os apoios para os doentes, além das obras de misericórdia do cuidado, da visita e da oração, a Igreja tem os sacramentos da Santa Unção e da Eucaristia.
É um facto cada vez mais observável que as pessoas estão a perder um dado fundamental do credo cristão: a fé na Vida Eterna e que a morte não é o fim de tudo.
A conceção cristã da liberdade não nega nem se contrapõe ao modo como ela é normalmente vivida na sociedade atual. Dá-lhe, no entanto, uma outra motivação, horizonte e referência.
Parece-me que estamos a perverter o sentido da dignidade e dos direitos humanos. A liberdade individual e a vontade de cada um tornam-se valores absolutos, a que todos se devem curvar e servir.
Na viagem da vida cristã também há incerteza, dúvidas, provações, desvios e perdas do caminho, surpresas, novas descobertas, iluminações e escolhas.
As velas são assim objetos com uma carga simbólica muito forte, associadas à luz que dela irradia e à vida, pois não existe esta sem aquela.
Nem precisas de sair de casa: não é verdade que também aí podes descobrir alguma “realidade invisível”?
Não foi fácil para estas testemunhas do sepulcro vazio trocarem de perfumes: deixar o material, que levavam para ungir o morto, e acolherem o espiritual, que lhes entregava o mensageiro divino com a boa notícia de que Jesus estava vivo e a missão de o irem dizer a outros.
Votaram a favor o Bloco de Esquerda (19 votos), o PAN (3 votos), o PEV (dois), a Iniciativa Liberal (um) e duas deputadas não inscritas. A grande maioria dos deputados do PS também votou a favor. Já o PCP (10 votos), o CDS (5) e o Chega (1) votaram contra, assim como 56 deputados do PSD e 9 do PS.
O primeiro modo de as ensinar é através do exemplo. Se os pais ou os avós fazem oração e têm junto de si as crianças desde pequeninas, elas veem, registam e começam a imitar os gestos e em seguida as palavras.
O povo diz também: “o prometido é devido”. Cumprir é sinal de honradez e contribui para que a pessoa seja considerada digna de confiança aos olhos dos outros.
A espiritualidade cristã, que brota da graça recebida no encontro com Cristo e na iniciação cristã (Batismo, Crisma e Eucaristia) e se traduz da relação íntima e comunitária com Jesus Cristo, é como uma nascente que brota no coração.
Na nossa relação com Deus, por vezes, por insensibilidade ao mal, orgulho ou vergonha, temos dificuldade em reconhecer as nossas faltas e, consequentemente, em sentir arrependimento e pedir perdão. Ficamos assim privados da experiência da misericórdia de Deus e dos seus frutos.
Assistimos hoje, na sociedade, a uma acentuada tendência para o individualismo no modo como cada um se entende e organiza a sua vida. Esta atitude estende-se facilmente à vivência da fé, com consequências no assumir de uma posição de desconfiança em relação a tudo e todos e na dificuldade em se identificar e manter o sentido de pertença à comunidade cristã.
A opinião pode comprometer mais ou menos a pessoa que a emite. Mas a profissão de fé, se autêntica, isto é, se resulta de uma verdadeira inspiração de Deus, envolve e muda a vida da pessoa que a faz.
O Catecismo da Igreja Católica ensina e adverte: “A superstição é um desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe.
Se, para muitos, ela é o fim de tudo, deixando apenas memória e vazio, não o é para o cristão. Para este, a morte é o encontro pessoal e definitivo com Cristo.
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