Senhor dos Milagres recebeu o Bispo diocesano e uma multidão de peregrinos

Vários milhares de fiéis rumaram ao Senhor Jesus dos Milagres, no passado dia 16 de setembro, em mais uma grande peregrinação anual àquele santuário.

A tradicional romaria costuma juntar nos Milagres muitas centenas de pessoas, vindas de toda a região e, mesmo, um pouco de todo o País. Mas este ano a afluência parece ter sido ainda mais considerável, segundo testemunha o pároco, padre Jacinto Gonçalves, apontando como exemplo o número de pessoas que comungaram na Eucaristia principal da festa. “Distribuímos a comunhão a cerca de 4.000 pessoas, pelo que podemos imaginar que tenham estado presentes mais do dobro”, refere o pároco, sublinhando que tem notado, de ano para ano, uma afluência mais numerosa de devotos do Senhor dos Milagres.

Também em relação ao envolvimento dos paroquianos se nota esse aumento de participação, com recordes a serem registados, por exemplo, “na presença de 30 andores magnificamente ornamentados e recheado de bolos, pães, dinheiro e outras ofertas ao Santuário”. Mas também na animação muito concorrida no arraial, desde a sexta-feira dia 13, com tasquinhas de gastronomia tradicional, bancas de venda de produtos regionais e um palco por onde passaram vários artistas locais e nacionais.

Para o sucesso dos festejos deste ano terá também contribuído a presença de D. António Marto na celebração principal, na tarde de segunda-feira. “Foi a primeira vez que um bispo veio presidir a esta peregrinação, o que muito alegrou os paroquianos e os peregrinos em geral”, diz o padre Jacinto Gonçalves.

 

Bispo diocesano sublinha beleza e grandiosidade da peregrinação e fala aos fiéis da “esperança que brota da misericórdia de Deus”

Também D. António Marto, em declarações ao jornal Presente Leiria-Fátima, afirmou ter ficado “agradavelmente surpreendido com a grandiosidade e a beleza” desta festa. “É uma grande peregrinação, uma celebração que junta multidões e uma procissão muito bela e representativa da beleza da fé e da devoção do povo pelo Senhor dos Milagres”, considerou o Bispo diocesano, deixando um voto de “parabéns e gratidão a todos os que trabalharam e participaram neste evento”.

Na homilia da Missa, o pastor de Leiria-Fátima recordou as origens desta devoção, remetendo ao primeiro milagre aqui registado, em 1728, que fez aumentar ao longo dos séculos a romaria de muitas centenas de pessoas “que aqui vêm com os seus sofrimentos, as suas preces e as suas promessas invocar a misericórdia do Senhor”. “Essa misericórdia é expressa na imagem de Cristo elevado na Cruz, a maior revelação do amor de Deus pelos homens”, lembrou o Bispo, sublinhando que “é essa misericórdia de Deus a fonte da nossa esperança, pois só ela é capaz de abrir caminhos de perdão, de reconciliação e de cura para as feridas do coração e do espírito que continuam sempre abertas, também na sociedade dos nossos dias”.

Na mesma linha, D. António apontou a misericórdia divina como “fonte da nossa própria vida com os irmãos, chamados que somos a ser compassivos e misericordiosos uns com os outros”. Citando uma expressão conhecida do Papa Francisco, o pastor concluiu: “Não tenhais medo da bondade e da ternura, não percais a confiança na misericórdia de Deus, não deixeis apagar a esperança nos vossos corações, para que ela seja uma luz para este mundo em crise”.

Com esta mensagem positiva, D. António quis oferecer aos milhares de fiéis que enchiam o adro do santuário “mais um motivo para festejarem e para se alegrem com a beleza do cenário e da manifestação de fé ali espelhada”. Nos nossos dias, bem sabemos como este espírito de alegria e esperança é, precisamente, um dos milagres que o povo mais implora ao Senhor Jesus.

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