Santa Eufémia homenageia o padre Joaquim Pedrosa

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A paróquia de Santa Eufémia e a vigararia dos Milagres uniram-se à iniciativa da União de Freguesias de Santa Eufémia e Boa Vista em homenagear o padre Joaquim Duarte Pedrosa, no passado dia 23 de julho, pela vida colocada ao serviço desta comunidade.

O programa começou com a Eucaristia, animada pelo coro que entoou alguns dos cânticos que o homenageado mais admirava. Na homilia, o padre Filipe Lopes, vigário dos Milagres, lembrou a obra espiritual do antigo pároco de Santa Eufémia, falecido este ano, considerando que “congregou a comunidade e lhe lançou o fermento para que toda a massa ficasse levedada”. E acrescentou que “agora é a hora de pôr a massa levedada no forno, a hora do pão cozer; é a hora de dar o pão, de o partir, de o comer. Este tempo novo é vida para vós, mas também vida para os outros”. Por fim, incentivou os paroquianos a estarem ao serviço das outras comunidades e, ao mesmo tempo, abertos aos ensinamentos que delas podem receber.

Após a celebração, o atual pároco, padre Nuno Gil, deu a bênção sobre o plinto com a inscrição da “Avenida Padre Joaquim Duarte Pedrosa”, nome que a Junta decidiu atribuir àquela que era a “Rua Principal”. Inicia-se a escassos metros do centro paroquial e estende-se pela Caxieira, no prolongamento da Avenida Nossa Senhora da Conceição, padroeira da paróquia. Um facto de grande “simbolismo”, como referiu o presidente da união de Freguesias, Mário Rodrigues, referindo-se ao padre Pedrosa como um dos que “dedicaram o seu saber, a sua competência, a sua energia e, sobretudo, o grande amor à sua terra” para que a história de Santa Eufémia fique “gravada a ouro”. Lembrando que dedicou 52 anos da sua vida a esta paróquia, onde deixou “ampla e valiosa obra”, não só para os “serviços religiosos e eclesiásticos, mas também de índole cultural e associativa, e sobretudo “espiritual e social”, o antigo pároco “tinha em cada paroquiano um amigo”. Mário Rodrigues considerou, por isso, que era “justa e merecida” esta homenagem e “será para sempre lembrado pela população”.

Na mesma linha interveio o presidente da Assembleia de Freguesia, Armando Faria, partilhando algumas memórias do trabalho pastoral e social do padre Pedrosa ao longo do último meio século. Nomeadamente, a construção da nova igreja, obra para a qual teve “visão futurista” e soube “cativar a população”. Isto porque era “dotado de uma personalidade forte e de um talento invulgar”, bem como “combativo na defesa dos seus princípios, respeitando, todavia, a opinião de cada um, valorizando mais a amizade do que a discórdia, circunstância que lhe permitiu granjear a simpatia e a amizade dos seus paroquianos”.

A última intervenção couve ao vereador da Cultura da Câmara Municipal de Leiria, Gonçalo Lopes, que evidenciou o trabalho do homenageado no âmbito do desporto e da cultura, devendo-se a ele a construção do auditório e o apoio entusiasta às atividades de cinema e de teatro.

O dia terminou num lanche de convívio, no pavilhão paroquial, com as várias centenas de pessoas que acompanham estes atos.

José Antunes/LMF

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