Religiosa e médica responde à pandemia no terreno, em Estrutura de Apoio de Retaguarda

A Medicina era um sonho de criança e o percurso académico acabou por encaminhar-se para essa área; no terceiro ano do curso, Ana Luísa Castro conheceu a congregação Aliança de Santa Maria, que a ajudou a perceber “os desígnios de Deus”.

Fátima, 10 fev 2021 (Ecclesia) – A irmã Ana Luísa Castro está a dar apoio médico e também espiritual no Centro Francisca e Jacinta Marto, que funciona como Estrutura de Apoio de Retaguarda (EAR), como forma de responder à crise provocada pela Covid-19.

“O poder estar aqui e poder levar para a minha oração todas estas pessoas de forma concreta e com rostos faz-me sentir abençoada”, disse à Agência ECCLESIA a médica e religiosa da Congregação Aliança de Santa Maria, em entrevista emitida hoje no Programa Ecclesia, na RTP 2.

Em Fátima, o Centro Francisca e Jacinta Marto que pertence aos Silenciosos Operários da Cruz é, neste tempo marcado pela pandemia, uma EAR que tem o apoio científico e espiritual da irmã Ana Luísa Castro, médica, e do padre Rúben Figueiredo, enfermeiro.

A religiosa recorda que, quando os números da pandemia começaram a subir, sentiu o desejo de “poder ajudar como médica”.

A Estrutura de Apoio de Retaguarda recebe doentes que “acusaram positivo no teste ao Covid”, sem que tenha “condições para retornar aos seus locais de origem”.

A irmã Ana Luísa Castro trabalha no Santuário de Fátima e, em conversa com o reitor da instituição, surgiu a decisão de que poderia ajudar como voluntária.

“Aqui é possível juntar as dimensões do cuidado físico e a vertente humano e espiritual”, frisou.

A Medicina era um sonho de criança e o percurso académico acabou por encaminhar-se para essa área; no terceiro ano do curso, Ana Luísa Castro conheceu a congregação Aliança de Santa Maria, que a ajudou a perceber “os desígnios de Deus”.

“Depois de acabar o curso entrei na congregação”, relata.

Nos períodos de formação imediatamente anteriores à entrada na Vida Religiosa, durante cerca de três anos, a médica não exerceu na sua área.

“Foi desafiante fazer o exame da especialidade, foi quase um começar de novo”, admitiu.

Na congregação, as religiosas estão atentas à pandemia e a oração tem sido uma constante.

“As minhas irmãs estão com muita vontade de ajudar e perguntam o que podem fazer para além de rezar”, disse a médica.

Para animar os doentes, as religiosas da Aliança de Santa Maria já foram “tocar guitarra e acordeão” à janela das pessoas.

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