No contexto do caminho sinodal que estamos a fazer é, segundo o seu sentir, o que é que Deus hoje nos está a pedir (tanto a nível pessoal como comunitário (paróquias e suas comunidades) no que à missão de evangelizar, celebrar a fé e exercer a caridade diz respeito?
É necessário conjugar aquilo que faz com a inovação. Deus pede-nos mais compromisso e testemunho de vida e a partilha de experiências que tocam as pessoas e que choram relações.
Maior envolvimento das pessoas que se voluntariam a participar.
Envolver a comunidade, fomentar momentos de convívio e de oração fora do ritmo habitual, trabalho solidário de formar a cativar mais pessoas, sobretudo a população mais jovem. Atividades abertas a todos, todos, todos.
Criar Equipas de Acolhimento nas Paróquias de Forma para apoiar a integração das famílias que vão se fixando.
Sendo as unidades pastorais uma oportunidade para nos tornarmos mais e melhor Igreja, qual deverá ser o nosso primeiro passo para podermos concretizá-las?
Promover iniciativas em conjunto, criar laços reais entre as diversas comunidades, nomeadamente trabalho em rede de aproveitamento de recursos, tanto humanos como materiais;
Convidar as pessoas a participar mais em ações das paróquias;
Os párocos devem conversar entre eles sobre esta futura organização de modo a criar consenso e um espírito de comunidade mais alargada. E, inclusive, desenvolver uma futura estrutura administrativa que inclua os leigos de uma forma efetiva.
Segundo a sua experiência, na área geográfica da Diocese onde vive, tendo como critérios a camada geográfica e social, cultural e religiosa, e os dinamismos locais que podem ser oportunidades pastorais, com que paróquias se poderiam criar uma unidade pastoral?
Nossa Senhora da Piedade; Nossa Senhora das Misericórdias; Seiça, Alburitel e Gondemaria;
Ter em conta o fator de proximidade e camada entre as paróquias.
Pelo que conhece das pessoas, dos grupos e das comunidades da sua Paróquia, considera que há abertura para acolher esta proposta de conversão pastoral? Pressente alguma dificuldade mais séria em todo este processo?
Há resistência a tudo o que é mudança. Será um processo moroso e que deveria começar “por dentro” das próprias comunidades. É preciso motivar, educar e criar espaço para que as pessoas sintam que vale a pena as novas propostas de mudança;
Haverá abertura, com uma ou outra dificuldade resultante ao início de qualquer processo;
Dificuldade na disponibilidade e capacidade de quem pode ajudar;
Envelhecimento da população e falta de formação cristã traz limitações naturais ao processo.