No contexto sinodal atual, a nossa missão, leva-nos a um pensar renovado em que a partilha e a união tornam-se cada vez mais necessárias para fazer face às necessidades atuais.
No sentido em que existem cada vez menos recursos humanos, é assim necessário diversificar os mesmos, desafiando outras pessoas, que ao serem chamadas, apresentem, e coloquem os seus talentos ao serviço das paróquias e suas comunidades. Isto só é possível se pessoalmente cada um de nós fizer um novo caminho, que seja consequência de um novo olhar para a atual realidade, afastando-nos do individualismo em que fomos crescendo e que hoje não se apresenta como uma resposta válida.
Partilha esta que tem de ser sempre expressão do aprofundar da fé pessoal e da sua vivência viva no seio da comunidade. Para isto acontecer é urgente repensar as nossas celebrações, de modo que elas sejam expressão e consequência de uma fé viva e pessoal, e consequentemente construtora de uma comunidade contagiante, na ação evangelizadora e na caridade, estando sempre abertos à necessidade do outro.
- Definir uma estrutura hierárquica composta por membros das várias paróquias, com definição clara de objetivos e funções. A mesma deverá ser ativa de modo a criar momentos de partilha e interação entre as várias paróquias, criando assim um sentido de corpo.
- Tendo em conta as diversas afinidades e critérios apresentados, os grupos da nossa paróquia sugeriram a seguinte unidade pastoral. Caranguejeira, Santa Eufémia, Boa vista, Matas e possivelmente Arrabal.
- Conhecendo a vivência dos paroquianos, certamente haverá dificuldade na abertura a esta proposta, pelo que sugerimos que se prepare uma boa divulgação do processo de modo a envolver um maior número de pessoas e assim todos se revejam na solução. Sugerimos ainda que seja tido em conta alguma descentralização das várias atividades do foro pastoral a desenvolver ao logo do ano.
Conclusão:
Tendo em conta o dinamismo da nossa paróquia, atualmente já existe esta partilha e articulação entre os vários movimentos, quer civis, associativos e religiosos, o que nos leva a concluir que o funcionamento de uma unidade pastoral seja possível.