Decorrerá na manhã do próximo sábado, 18 de janeiro, a primeira reunião do Conselho Pastoral Diocesano (CPD) nomeado pelo Bispo de Leiria-Fátima, no passado dia 18 de dezembro, para o triénio de 2013-2014 a 2015-2016.
A primeira sessão começará pela leitura dos estatutos e eleição do secretário e do secretariado permanente. Depois, assumirá como ponto central de análise o programa pastoral para este ano, à volta do tema “Amor conjugal, dom e vocação”. Os membros deste novo Conselho serão convidados a partilhar a sua apreciação ao programa proposto pelo Bispo a toda a Diocese e a apresentar “experiências e ideias para a dinamização pastoral”, lê-se na agenda.
Comunhão e corresponsabilidade
A propósito desta reunião, o PRESENTE quis aprofundar na edição desta semana (16.01.2014), para melhor esclarecimento dos seus leitores, o que é e para que serve o Conselho Pastoral Diocesano (CPD).
Trata-se de “um órgão consultivo auxiliar do Bispo, que a ele preside, como expressão da corresponsabilidade apostólica de todos os batizados na comunhão eclesial”, como referem os respetivos estatutos, cuja mais recente formulação foi aprovada em fevereiro de 2010.
Regido “pelo Direito e demais orientações universais da Igreja”, o CPD tem como competência “estudar e apreciar o que diz respeito às principais orientações e atividades pastorais na Diocese, em ordem a tornar mais adequado e frutuoso o cumprimento da missão eclesial em favor das pessoas”. Nessa linha, como adiantam os estatutos, são funções suas: “ajudar o Bispo a definir as orientações pastorais comuns a todos, mediante o projeto pastoral e outros instrumentos; promover o discernimento da realidade da Diocese, tirar conclusões práticas sobre ela e indicar os caminhos pastorais a seguir; possibilitar a partilha de experiências, projetos e preocupações dos diversos grupos ou agentes da pastoral profética, litúrgica e sócio-caritativa; dar parecer sobre o programa anual de ação pastoral da Diocese; e avaliar periodicamente os resultados das orientações definidas, dos programas e das atividades realizadas”.
Tais competências visam, prioritariamente, potenciar a comunhão e colaboração de todas as estruturas do Povo de Deus na condução desta Igreja local, pelo que se procura a sua melhor representatividade na constituição do CPD, por padres, consagrados e leigos. Assim, para além de alguns membros em função do seu cargo (vigário geral, vigário judicial, reitor do Seminário e reitor do Santuário de Fátima), são eleitos representantes do Conselho Presbiteral, dos vigários da vara, do Conselho de Coordenação Pastoral, dos institutos de vida consagrada masculinos, femininos e seculares, um leigo de cada vigararia, um membro de cada departamento diocesano da educação cristã, da pastoral juvenil e escolar, da pastoral familiar, da liturgia, das vocações cristãs e da pastoral social, e ainda três representantes das associações de fiéis, movimentos apostólicos e novas comunidades. Além destes, o Bispo pode ainda designar algumas pessoas escolhidas por si.
Com mandato por três anos, o CPD tem como órgãos internos o presidente, que é sempre o Bispo diocesano, o secretariado permanente e o plenário. Reúne-se, ordinariamente, duas vezes por ano, e, extraordinariamente, sempre que necessário.
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