Pousos: celebração da Eucaristia e acolhimento às crianças mais novas

No sábado dia 26 de outubro, atendeu-se particularmente às crianças que este ano iniciaram a frequência da catequese paroquial dos Pousos.
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No sábado dia 26 de outubro, atendeu-se particularmente às crianças que este ano iniciaram a frequência da catequese paroquial dos Pousos. E com muita dignidade. Trinta e oito disseram “sim” e estiveram presentes!

A Eucaristia alimentou muitos belos gestos: reuniu as crianças do ano 1º a todas as outras, mobilizou pais e mães, motivou tocadores e cantadores, reforçou boas memórias aos mais velhos e fez os séniores da comunidade desejarem regressar aos pequenos bancos da educação cristã.

Um texto então lido por um pai e uma mãe fica aqui reproduzido, para memória presente e futura. E é uma reflexão muito válida (parece-nos) sobre o acolhimento:

“Nesta fase da nossa celebração aqui nos pronunciamos, diante dos nossos filhos, de toda esta numerosa família que se referencia pela catequese, e diante desta comunidade; não o fazemos tanto pela rotina implicada na estrutura da celebração, mas por algum sentir que agora afirmamos; nenhum de nós, em princípio, está neste momento a nascer para o acolhimento: já fomos acolhidos por quem nos gerou, temo-nos acolhido em casal, em vizinhança serena ou na profissão, acolhemos milhões de vezes cada instante destes filhos que gerámos; e aqui.
Nesta igreja, nos deixamos acolher no regaço de Deus; hoje acolhemos, também, continuidade ou continuidades na fé. Ou seja: continuidade na nossa própria história, há várias décadas nascida dos que nos precederam; e continuidade na história destes meninos e destas meninas que nós mesmos gerámos para a vida (como gerámos, também, pelo Batismo, para a comunidade que todos aqui materializamos, e para Deus, que é imensa paternidade).
O nosso compromisso não será, hoje, proclamar promessas; o nosso compromisso é, sim, dizermos que queremos acolher o dom de Deus; e que queremos acolhermo-nos em relação, corresponsabilidade, causas comuns, sorrisos e saudações; acolhermo-nos de forma simples e óbvia; o nosso gesto consiste em dizer ao Pai do Céu que em cada lar nosso, em cada dia nosso, em cada um de nós, mesmo que a vida nos fuja veloz ou a dor nos possa abstrair do essencial, há lugar para Ele; sempre lugar; lugar importante e não dispensável; lugar de que nos orgulhamos de o reconhecer.
Por isso, mais que dizer o que seremos, pensaremos ou sonharemos, aqui nada prometemos; convidamos, isso sim, o Bom Deus a considerar os Seus bens como património nosso; e desejamos que os nossos filhos cresçam como Jesus: em sabedoria, estatura e graça; que participem da plenitude de Deus; que usufruam da nossa dignidade, como a de Povo em marcha.
Orgulhamo-nos da nossa condição comunitária e a nossa presença hoje, seja por vós acolhida como gesto de respeito que todos nos merecemos.
Queridos filhos, Deus deu-vos cada um de nós, vosso pai e vossa mãe, para vos proteger; e que cada um de nós, ao seu jeito, seja digno da missão; e deu a cada filho Seu, um anjo protetor, guardador, cuidador: o Anjo da Guarda; atendei o que ides escutar e o que ides receber; e percebei que também a catequese é gesto de Deus, que vos guarda e vos acolhe”.

E na sequência do texto, cada criança recebeu um anjo da guarda talhado em madeira, com uma mensagem manuscrita no verso, e a típica oração na frente.

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Captura de ecrã 2024-04-17, às 12.19.04

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