Para quem veio a pé, o cansaço é evidente no final da celebração. Do grupo que acompanhámos na caminhada, alguns ainda ficam para o almoço, mas a maioria abandona aqui a jornada. Ninguém fica para o programa da tarde.
“Por isso temos insistido em que as paróquias escolham outro dia para a caminhada a pé e organizem uma vinda de autocarro na peregrinação diocesana, de modo a poderem acompanhar todo o dia”, refere o vigário geral, padre Jorge Guarda.
Fomos fazer uma passagem pelas quatro propostas culturais e formativas. No filme/documentário “Os três pastorinhos de Fátima”, mais de duas centenas de pessoas acotovelam-se na sala da casa de Nossa Senhora das Dores e muitas outras desistem de tentar entrar. Já sob a Basílica da Santíssima Trindade, cerca de uma centena acompanha com facilidade a visita guiada por Marco Daniel à exposição “Segredo e revelação”. No Centro Paulo VI, sobra espaço em ambos os eventos. Na sala João Paulo II, são cerca de quatro dezenas os que seguem a conferência do padre José Augusto Rodrigues sobre “A família cristã, habitação do Amor de Deus”. No anfiteatro, a encenação musical sobre a Via-Sacra, pelo Colégio de S. Miguel, é assistida por cerca de um milhar de pessoas, contando com muitos familiares e amigos dos mais de 150 alunos envolvidos.
Pelas 16h45, serão uns dois mil os que se juntam na Capelinha para a consagração final a Nossa Senhora, metade dos quais escuteiros. Quando os balões sobem pelo ar, levam o nosso desejo de sentir a mesma leveza nos pés doridos. Mas foram mais de doze horas de dura jornada, que irão levar alguns dias a curar. Dever cumprido… e comprido.
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