A partir das colaborações enviadas ou recolhidas em páginas e blogues das paróquias, fazemos uma viagem pelas celebrações ricas da Semana Maior dos cristãos, entre o Domingo de Ramos e Vigília Pascal da Ressurreição do Senhor.
Publicamos as imagens, algumas delas acompanhadas por legendas adaptadas dos relatos ou testemunhos também recebidos ou recolhidos das paróquias. Indicamos as fontes (entre parêntesis) dos que estavam identificados. Nas ligações para outras páginas poderá conferir mais imagens ou textos.
Domingo de Ramos
Já tínhamos publicado imagens do Domingo de Ramos, mas, entretanto, chegaram mais algumas partilhas.
Bajouca
Hossana, Hossana…! Foi ao som desta conhecida música de “O Nazareno”, que recria a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, que as crianças e jovens da catequese paroquial da Bajouca participaram na cerimónia da bênção dos Ramos na manhã de Domingo de Ramos. Depois, entraram a acenar os seus ramos verdes na igreja, onde com o resto da comunidade celebraram a liturgia própria deste dia que dá inicio à Semana Santa, mais uma vez vivida intensamente na nossa comunidade. (Arménio Pedrosa)
Golpilheira – Batalha
Na Comunidade Cristã da Golpilheira, paróquia da Batalha, a procissão de entrada na Missa dominical é festiva e especialmente preparada pelos fiéis. Inicia-se na velha igreja do Senhor Bom Jesus dos Aflitos e segue com o canto do “Bendito O que vem” até à igreja de Nossa Senhora de Fátima, o centro de culto da comunidade.
Freixianda
A bênção dos Ramos decorreu no exterior da igreja, com a participação de numerosos fiéis.
Chãs – Regueira de Pontes
Na Igreja de Nossa Senhora das Necessidades, nas Chãs, a celebração da Eucaristia, presidida pelo padre António Bento, foi muito bela. Teve início no adro, com a bênção dos ramos e a leitura do Evangelho, seguiu-se a procissão à volta da Igreja. Foi celebrada a Festa da Vida do 8.º ano de catequese e os catequistas e o seu coro deram brilho à celebração. (Facebook)
Vidigal – Pousos
Não foi a entrada em Jerusalém ao som da multidão, mas sim ao toque da gaita-de-foles que se deu início à celebração na igreja do Vidigal, no passado dia 9 de abril. Jesus diz aos seus discípulos “Ide até o povoado que está ali na frente e logo encontrareis uma jumenta amarrada e com ela um jumentinho. Desamarrai-a e trazei-os a mim! Se alguém vos disser alguma coisa, direis: O Senhor precisa deles, mas logo os devolverá”. Esta é a primeira fala de Jesus Cristo aos seus discípulos, do Evangelho segundo S. Mateus do Domingo de Ramos. E assim se cumpriu: Jesus entrou em Jerusalém montado numa jumenta.
Nesta comunidade da paróquia dos Pousos, foram 21 os membros da catequese, passando por catequistas, meninos e respetivos pais, que deram vida ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Mateus. Por largos minutos, a comunidade do Vidigal presenciou “ao vivo” a condenação de Jesus e a sua caminhada para a vida eterna. Nada foi deixado ao acaso, desde as lanças dos guardas, até à luxuosa e vistosa vestimenta de Pôncio Pilatos.
Foi assim, ao vivo e a cores, que meninos, pais e catequistas representaram, em plena igreja, um dos mais icónicos e importantes episódios da vida de Jesus, assim como também foi acabada a “construção” da Capelinha das Aparições, por parte dos meninos da catequese, com direito no final a uma calorosa e merecida salva de palmas por parte da comunidade do Vidigal. (André Loureiro)
Fátima
A paróquia de Fátima organiza no Domingo de Ramos uma grande Via-Sacra “ao vivo”, que atrai, anualmente, várias centenas de fiéis e turistas. (Facebook)
Quinta-Feira Santa
Azoia
Na celebração da Ceia do Senhor, entrou a capela construída com os tijolos da campanha da Quaresma, proposta para a catequese. Ao longo dos seis domingos, as crianças e adolescentes, depois do momento de oração proposto, foram recebendo o “desafio” que lhes era feito, escrevendo no interior do tijolo o que iam fazendo: orações, sacrifícios, etc. O resultado, mais do que uma capela de tijolos de papel, é a Igreja de atitudes que queremos construir… hoje e sempre. (Facebook)
Batalha
A celebração da última ceia e do lava-pés foi encenada pelo grupo de jovens “Para Sempre”. Nesta celebração fizeram o seu compromisso os novos acólitos que terminaram a sua formação dos últimos meses. (Facebook)
Calvaria
Na Quinta-Feira Santa, a Igreja comemora a instituição da Eucaristia e do sacramento da Ordem e o mandato do Senhor sobre a caridade, expresso no gesto do lava-pés. Na celebração na igreja paroquial da Calvaria recordou-se esse gesto do lava-pés, que aponta para a atitude de serviço que os cristãos são convidados a viver como verdadeiro sinal eucarístico. As crianças, adolescentes e catequistas assumiram o papel dos Apóstolos a quem o Senhor Jesus lavou os pés na Última Ceia. (Blogue)
Caxarias
Em Caxarias, iniciou-se o Tríduo Pascal com a celebração da Missa vespertina da Ceia do Senhor, na qual se repetiu o gesto de Jesus na última ceia, o lava-pés. Com este gesto de humildade Jesus convida-nos a seguir o seu exemplo, praticando para com os outros os deveres de caridade e humildade cristã. Imitando este gesto de Jesus, o padre Bertolino lavou os pés a 12 crianças do 3.º ano de catequese, que se preparam para em breve receber a Primeira Comunhão. (Facebook)
Freixianda
A paróquia da Freixianda celebrou com fé e devoção a Páscoa do Senhor, desde a Quinta-feira Santa ao Sábado de Aleluia. Em qualquer das celebrações houve uma participação bastante razoável de fiéis vindos dos vários lugares da freguesia, de norte a sul, com especial evidência na sexta-feira. Os acólitos participaram em grande número e o grupo coral da igreja, enriquecido com alguns elementos dos outros grupos corais, solenizou e ajudou a viver os mistérios em foco em cada um dos dias.
Apraz-nos registar, na quinta-feira, a participação das crianças da catequese, que entregaram a “casa de oração” que foram contruindo, ao longo da quaresma, através da oração, sacrifícios e outras boas ações que iam realizando. Significativo foi também o gesto do lava-pés e a procissão eucarística. Presidiu a todas as celebrações o nosso pároco, que se manifestou agradado pelo modo como decorreram as diferentes celebrações. (A Voz da Freixianda)
Matas
A paróquia de Nossa Senhora do Patrocínio, das Matas, viveu intensamente a semana Santa, começando no dia de Ramos com os ramos elaborados pelo grupo de jovens. Na Quinta-Feira Santa, a representação da última Ceia do Senhor e o lava-pés contou com a participação dos jovens. (Margarida Baptista)
Rio de Couros
Em Rio de Couros, a Missa da Ceia do Senhor foi conjunta com a paróquia de Formigais. Num gesto de muita humildade, imitando Jesus Cristo na véspera da sua morte, o pároco, padre David Barreirinhas, lavou os pés a 12 homens de ambas as paróquias. No final, os altares ficaram desnudados e o sacrário vazio, enquanto os fiéis presentes seguiram em procissão até ao lugar, capela da reposição, onde depois ficaram em adoração a Jesus Cristo durante uma hora. (António Ferraz – Facebook)
São Mamede
Na quinta-feira Santa reunimo-nos como os discípulos e Jesus no Cenáculo, à volta da mesa da Eucaristia. Hoje, Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença, antes de morrer, instituiu a Eucaristia. Hoje comemoramos a Última Ceia, na qual Jesus Cristo, na noite em que ia ser entregue, deixou-nos o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho. Hoje fazemos memória do Sacerdócio, porque entregou este mandato aos Apóstolos para que o fizessem em sua memória como sinal e presença da sua entrega por nós. No gesto do Lava-Pés Jesus mostra-nos o que significa ser humilde e demonstra o seu amor até ao extremo e dá-nos o mandamento novo de nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou. (Facebook)
Sexta-Feira Santa
Alqueidão da Serra
No Alqueidão da Serra, as crianças da catequese, com os seus pais e catequistas e todos os que se quiseram juntar, fizeram a Via-Sacra, percorrendo as ruas da freguesia em contemplação dos mistérios da morte de Jesus. Quando o sino bateu as 15h00, tudo parou e houve uns minutos de absoluto silêncio, continuando depois o percurso até à Capela de Nossa Senhora da Tojeirinha. (Dulce Gabriel)
Azoia
Na paróquia da Azoia, a catequese organizou uma Via-Sacra na Sexta-Feira Santa. “Achei que todos contribuíram com muita emoção para que tudo fosse muito bonito. Gostei muito dos textos que foram muito bem lidos e transmitiram momentos de grande fé. Achei que foi importante que se visse referência aos três pastorinhos.”, comenta uma participante. E outra: “Parabéns pela ousadia da mudança, pela serenidade como decorreu sem atropelos, sem euforias. Parabéns aos leitores que nos conseguiram transportar para o interior de cada cena retratada levando-nos a uma melhor vivência da mesma. Excelente trabalho!”. (Facebook)
Batalha
Na Batalha, a tradição de Sexta-Feira Santa é a celebração da Adoração da Cruz, seguida da procissão do Enterro do Senhor. Os fiéis saem em procissão solene, acompanhando a imagem do Senhor Morto no seu esquife. Um dos momentos marcantes é o sermão feito a meio do percurso, onde o tema do sofrimento e da morte convida à emoção da assistência e à atualização da mensagem cristã. A encenação marca também presença, com a imagem de Nossa Senhora a levar o Santo Sudário até ao pregador, que o vai desenrolando no momento final e mais emotivo do sermão. Destacam-se, ainda, durante a procissão, as personagens humanas de S. João Evangelista, Maria Madalena e Verónica. Em vários momentos da procissão, esta canta uma melodia em latim, que clama: “Ó vós todos os que passais pelo caminho: prestai atenção e vede se há dor como a minha”. (Texto: LMF; Fotos: Facebook)
Caxarias
Em Caxarias celebrou-se a Via-Sacra. No caminho, meditaram-se os diversos momentos da Paixão e Morte de Jesus, ajudados por todos aqueles que preparam as diversas estações da Via-Sacra, que com a sua simplicidade e beleza também ajudaram a rezar. (Facebook)
Freixianda
Na Freixianda, fez-se a Via-Sacra pelas ruas da vila, antes da celebração litúrgica na igreja, com muita afluência. A seguir, igreja cheia de lés a lés, foi proclamada a Paixão do Senhor, e chegou o momento sempre comovente da adoração da cruz. E a celebração terminou com a sagrada comunhão. (A Voz da Freixianda)
Leiria
Na paróquia de Leiria, depois da celebração da Adoração da Cruz, presidida pelo Bispo diocesano, os fiéis saíram à rua para a Via-Sacra. (Facebook)
Matas
Uma Via-Sacra ao final da tarde percorreu o caminho da igreja do Lavradio para a igreja paroquial das Matas, onde foram recitadas as estações pelos volumes da catequese. Chegando à igreja, meditámos a Paixão do Senhor, que foi representada pelos jovens. A comunidade ficou agradecida e orgulhosa. (Margarida Baptista)
Nossa Senhora das Misericórdias – Ourém
Mais uma vez se cumpriu a tradição na Vila Medieval de Ourém, com a recreação, em Sexta-feira Santa, dos últimos momentos da vida de Cristo. Pelo 19.º ano consecutivo a representação atraiu, à zona histórica, milhares de pessoas que, desde a igreja até ao Calvário, no castelo, acompanharam a Via-Sacra. Entre atores e figurantes, foram cerca de 50 os habitantes da freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias que voltaram a dar corpo a este evento. (Notícias de Ourém – Facebook)
Rio de couros
Após ter celebrado nas paróquias de Ribeira do Fárrio e de Formigais, o padre David Barreirinhas presidiu também à Paixão do Senhor na igreja de Rio de Couros. Após a entrada na igreja em cortejo com os acólitos, o sacerdote fica prostrado diante do altar durante alguns minutos. A celebração continua com a leitura encenada do Evangelho da Paixão de Cristo, com a participação de algumas pessoas. Seguiu-se depois o descerramento da Cruz de Cristo com a retirada do pano que a cobria e a posterior adoração pelas pessoas presentes que o desejaram fazer. (António Ferraz – Facebook)
São Mamede
A cruz gloriosa do Senhor ressuscitado é a árvore da minha salvação; dela me alimento, nela me deleito, nas suas raízes cresço, nos seus ramos me estendo. O seu orvalho me reconforta, a sua brisa me fecunda, à sua sombra ergui a minha tenda. Na fome alimento, na sede fonte, na nudez roupagem. Augusto caminho, minha estrada estreita, escada de Jacob, leito de amor das núpcias do Senhor. No temor defesa, nas quedas apoio, na vitória a coroa, na luta és o prémio. Árvore da salvação, pilar do universo, o teu cimo toca os céus e nos teus braços abertos chama-me o amor de Deus. (Facebook)
Vigília Pascal
Batalha
O Mosteiro da Batalha encheu-se de fiéis para a solene celebração da Ressurreição do Senhor. Após a bênção do lume novo, no exterior, o templo iluminou-se à passagem de Círio Pascal. Cantou-se o Precónio e a celebração incluiu todos os momentos previstos, com especial significado o da bênção da água com que o povo foi aspergido, enquanto renovava as promessas batismais. (Facebook)
Carvide
A Vigília Pascal decorreu muito bem, com muita beleza e simbolismo (fogo, luz, água) e com um número razoável de participantes. Para isso houve muita gente a colaborar, como “quem limpou e enfeitou a Igreja, os catequistas e seus catequizandos que se empenharam para que todos participassem ativamente, o grupo 1136 dos escuteiros locais, o coro e todos os que participaram de um ou outro modo”. (Facebook)
Caxarias e Olival
A solene Vigília Pascal das paróquias de Caxarias e Olival foi este ano celebrada em Caxarias. A vigília começou com o ritual do fogo e da luz que evoca a ressurreição de Jesus; o círio pascal foi abençoado. A celebração foi também preparada em conjunto pelos coros das paróquias de Caxarias e Olival. (Facebook)
Formigais, Rio de Couros e Ribeira do Fárrio
A solene Vigília Pascal na igreja de Formigais juntou também as paróquias de Rio de Couros e da Ribeira do Fárrio. Começou com a bênção do lume novo, no exterior da igreja, a partir do qual foram acesos os círios das três paróquias. Todas pessoas presentes seguiram em procissão, com as suas velas apagadas, em plena noite, apenas guiadas pelos círios acesos. À entrada da igreja de Formigais, todas as velas foram acesas a partir dos círios e as pessoas entraram na igreja que estava sem iluminação e assim estiveram alguns momentos até que se acenderam os candeeiros e, finalmente, se fez luz. A celebração continuou na igreja, com a aclamação dos círios pascais, a liturgia da Palavra, a bênção da água batismal e a Eucaristia. A animação musical foi feita pelos coros das três paróquias, acompanhado pelos respetivos organistas. (António Ferraz – Facebook)
Freixianda
Na solene Vigília Pascal, o destaque vai para os vários elementos simbólicos desta longa e rica celebração: a simbologia da luz com a bênção do lume novo e a apresentação do novo círio pascal; a proclamação abundante da Palavra de Deus; a simbologia da água, com a profissão solene da fé batismal e a renovação das promessas do batismo; por fim, a eucaristia, verdadeiro sacramento e memorial da Páscoa do Senhor e da presença do Ressuscitado no meio de nós. (A Voz da Freixianda)
Regueira de Pontes
A Celebração deste Sábado Santo foi muito bela, desde a bênção do lume novo até à Ressurreição do Senhor, Aleluia, Aleluia. (Facebook)
São Mamede
A celebração da Vigília Pascal da Ressurreição gloriosa do Senhor constitui o ponto mais alto de todo o ano litúrgico. As leituras bíblicas oferecem-nos um resumo de toda a história da salvação, desde a criação, passando pela passagem do povo de Israel pelo Mar Vermelho, fugindo da escravidão do Egito, até culminar na ressurreição de Jesus. O lume novo e a luz do Círio Pascal representam Jesus ressuscitado e expressam a fé no mundo novo em Cristo. A água da fonte batismal recorda-nos as promessas do nosso Batismo e convida-nos novamente a renunciar ao mal e ao pecado e a converter a mente e o coração para aspirar aos bens do alto, onde está Cristo Ressuscitado, o vencedor da morte, que os abriu as portas da eternidade. Cristo ressuscitou verdadeiramente. Aleluia. Glória e louvor a Cristo para sempre. Aleluia. (Facebook)