“502 anos de tradição e devoção” é o título do caderno de 3 páginas sobre a paróquia do Reguengo do Fetal, na edição desta semana (10.04.2014) do semanário diocesano Presente Leiria-Fátima.
“A minha aldeia é farta, fértil e fria, desconhece a miséria e vive tão satisfeita que não pede nada a ninguém … Povo faminto de trabalho, integrado no ambiente estático em que vive e com ele perfeitamente amalgamado, tem tradições perdidas na voragem das eras mortas e não as esquece nem deturpa. É religioso sem ser fanático. Festeja os seus oragos como quem rende homenagem a pessoas amigas, faz estralejar foguetes às molhadas nos dias álacres das romarias…”
A citação é de Adelino Mendes, emérito jornalista de “O Século” e ilustre reguengueiro, pronunciadas na noite de 14 de Março de 1940, em Conferência proferida na extinta Casa do Distrito de Leiria, em Lisboa. Os 502 anos que passaram desde a criação da paróquia do Reguengo do Fetal foram testemunhas de mudanças na caracterização desta comunidade, mas o seu cunho devoto parece ter-se tornado uma marca indelével. As igrejas da Alcaidaria, Alcanadas, Garruchas, Torre, Torrinhas e a igreja matriz são provas da edificação de uma comunidade paroquial que não esconde a sua profunda religiosidade. Os 502 anos que a paróquia celebra este ano cunharam de ricas tradições uma povoação, que se mantém unida à volta da sua riqueza cultural e religiosa.
Conheça os principais dinamismos desta comunidade e confira a entrevista ao pároco, na edição em papel.