A paróquia do Reguengo do Fetal está viva e, apesar da pandemia, seguiu o seu percurso. Como todas as paróquias teve os seus condicionamentos, acatou os limites impostos e, sempre que foi possivel, assinalou e viveu públicamente as suas tradições, celebrações, devoções e principais etapas catequéticas.
As festas populares e religiosas foram assinaladas nos diversos lugares da paróquia e freguesia e todas dentro dos mesmos moldes: Missa campal e venda de filhozes para fora, a fim de evitar ajuntamentos. Foi assim em Alcanadas com a festa de S. Mateus, nas Garruchas com Nossa Senhora da Memória, nas Torrinhas com Maria Madalena, na Torre com Nossa Senhora da Conceição e Santo António e, mais recentemente, Santa Iria, no Reguengo com o Divino Espirito Santo e Nossa Senhora do Fetal.
Algumas destas festas tiveram ainda um periodo de tríduo preparatório, como foi o caso da Festa de N. Senhora do Fetal. Durante a semana que a antecedeu esteve na Igreja Matriz uma réplica da imagem da Senhora do Fetal, diante da qual, vieram fiéis dos diversos lugares da freguesia, rezar e cantar à Senhora.
No dia da festa, além da missa que já foi no interior da igreja, por se estar numa fase de maior tranquilidade, realizou-se uma pequena procissão em redor do Santuário, com o andor de Nossa Senhora e os estandartes das capelas representativos de todos os lugares. Na festa de Santa Iria a 24 de outubro, a missa também foi dentro da igreja e houve a habitual procissão pelas ruas do lugar da Torre.
A catequese celebrou sempre, algumas fora da época habitual, as suas etapas principais: Primeira Comunhão, Profissão de Fé e Crisma.
O início do ano catequético 2021/2022 foi assinalado no sábado 9 de outubro, com a missa vespertina, participação dos vários grupos de catequese e entrega do símbolo das JMJ entregue à paróquia pelos jovens da paróquia de Aljubarrota, como bem relatou o padre Armindo Ferreira, na REDE de 14 de outubro.
A catequese tem lugar todos os sábados, às 18h30 no Centro Pastoral Nossa Senhora dos Remédios, seguida de missa vespertina na igreja matriz às 19h30.
A paróquia está viva, recomenda-se mas está na hora de, deitar fora todos os medos infundados e tomar parte mais efetiva e regular vida da comunidade cristã. Todos nós somos responsáveis o suficiente para, em termos de Covid-19, não nos colocarmos ou contribuir para a colocação de alguém em situação de risco. Temos de ser responsáveis por nós próprios e por cada um que está à nossa volta. Se todos fizermos isso a pandemia desaparecerá erradicar-se-á mais depressa de entre nós. Não há, presentemente, razões bem fundamentadas, para descurar o nosso lugar na Igreja peregrina que somos.
A comunidade paroquial não é apenas nossa. A comunidade somos nós. Se não ocuparmos o nosso lugar, ninguém, por mais perfeito e completo que seja, o preencherá. Será sempre um lugar em branco na vinha do Senhor.
Está na hora de sermos mais felizes ao concretizar em atos aquilo que professamos em palavras ou pensamentos e que, quantas vezes, tentamos apagar para nós próprios.
Há muitos talentos adormecidos na paróquia. O grupo coral precisa de mais cantores e músicos; o grupo de leitores precisa de mais e bons leitores; a catequese precisa de mais catequistas (somos mesmos poucos), as Missas vespertinas precisam de ter mais presença de catequizandos e familiares. A comunidade precisa de ser mais completa, precisa de todo os batizados, de todos os noivos que escolheram casar pela Igreja, de cada pai e mãe que escolheram batizar o seu filho e o inscreveram na catequese.
A comunidade espera-te. Vem!
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