Cada vez mais precisamos de ir à essência do verdadeiro Natal. E porquê? Porque os homens foram fazendo os seus natais, à sua imagem e semelhança. E assim, foram nascendo falsos natais. Natais traficados, travestidos, falsos e desvirtuados do seu verdadeiro significado. Numa sociedade como a nossa, parece que tem, cada vez mais valor a moeda falsa; a aparência que a essência; o material que o espiritual; as prendas que as pessoas; as luzes que a Luz; o dar que o dar-se; o consumir que o partilhar; o receber do que o dar… E assim, nos vamos desvirtuando do verdadeiro espírito de Natal.
O Natal é celebrado em todo o mundo. Por cristãos ou por pagãos. Por crentes ou não crentes. Por toda a humanidade. Mas nem todos conhecem e percebem o que é o Natal. Mais que um encontro festivo de toda a família, é o nascimento de uma Pessoa que tem um nome e que tem uma missão muito concreta. Nascimento de Jesus Cristo que aconteceu em Belém e que foi a Luz que veio ao mundo para todos os povos e culturas. Uns O acolherem e fizeram dele O Salvador, outros o negaram e rejeitaram, preferindo as trevas.
Em cada ano renovamos este acontecimento histórico. A cada ano fazemos memória viva deste presente dado à Humanidade. Um Deus que se fez Homem e habitou no meio de nós. Celebrar este grande mistério divino e humano, é celebrar o verdadeiro Natal. Para quem tem fé, o celebramos na centralidade do mistério da Encarnação. Para quem não tem, celebramos este acontecimento, inegável, comprovado pela história do Cristianismo.
Tempo de Natal é também um tempo propício para nos fazermos mais próximos uns dos outros. De aproximarmos corações e vontades para um mundo melhor e de paz. É ocasião para deixarmos as divisões e contendas e nos unirmos por causas que não são individuais, mas desígnios de toda a humanidade. É tempo de repensarmos a maneira como podemos fazer um mundo mais humano, mais justo e mais solidário. Para isso, temos meios muito concretos, de fazermos esta aproximação ao meu irmão, sobretudo aos mais afastados de tudo.
Darmos do nosso tempo a causas solidárias. Sermos voluntários por projectos que façam a diferença. Não entrarmos na cadeia viciada do consumismo pelo consumismo. Do comprar pelo comprar. Do dar presentes em jeito de competição.
Darmos presentes solidários por causas nobres, como por exemplo, os Presentes solidários da FEC – Fé e Cooperação https://www.presentessolidarios.pt/almocoescolar_stomeeprincipe_2023/; de comprarmos coisas que revertam para projectos sociais, educativos ou outros; comprarmos prendas feitas pelas mãos dos homens e não apenas por máquinas; comprarmos no comércio local e não nas grandes superfícies comerciais; Aderirmos a campanhas que revertam para fins comuns, apoiando causas nobres de partilha solidária.
Um Santo e Feliz Natal para todos